Flores que Sonham

Bem, lembram (parece que taaanta gente lê isso aqui, se eu colocar no singular nem vai fazer diferença. hihi) que eu fiquei de contar pra vocês caso a coisa inusitada do post anterior desse certo, né? Pois, como sou de palavra - e muitas - aqui estou eu para contar-lhes. A coisa deu certo e não deu ao mesmo tempo, cês vão entender...

Resolvi fazer algo 'diferente' e como adorei ter visto o pôr do sol na Lagoa da Pampulha domingo passado, cismei agora que queria ver o nascer do sol lá também. E bem, eu, quando coloco algo na cabeça, não tem quem tire. Só que eu precisava de uma companhia, né? Não dá pra sair por aí de madrugada e bancar a 'alternativa' numa cidade como BH, onde existem assaltantes que não devem dormir nunca. E pra companhia, eu precisava de alguém 'atoa', porque quem trabalha e/ou estuda não ia animar fazer uma coisa dessas. Pois bem, precisava fazer isso hoje (sexta, o dia em que estou de folga) e então, convidei o Manauara pra ir comigo. Tava bem esperando um 'aaaai, que preguiça' dele, mas ele super animou. E lá vamos nós, madrugando, num friiiio polar pra ver o sol nascer.

Às cinco da manhã, tava eu na casa do Manauara. Eu, toda agasalhada, jeans, blusa de manga comprida, casaco e cachecol e o menino de bermuda, camiseta e uma blusinha de frio de nada. Detalhe! Mas lá vamos nós, né? Se ele é calorento, quem sou eu pra contrariar. hehehe
Chegamos lá e eu no alto de minha esperteza, achei que o lugar que tinha escolhido era o melhor pra ver o sol nascer que, segundo a meteorologia, daria o ar de sua graça às 5h56min. Ficamos lá, conversando, lendo  a Bíblia, rindo, afinal, o Manauara é calorento em Manaus, aqui, o coitado passou um friiiio cômico. Tirei meu cachecol pra ver se o ajudava, mas acho que não fez muita diferença. Mas, a gente não arredou o pé, mesmo morreeeendo de frio. Conversando mais, falando da vida, de nada, ele fazendo aaaltas confissões - não sei o que acontece, mas devo ter cara de padre, isso sempre acontece comigo. E naaada do sol nascer. 6hs e nada. Quando demos por nós, já tava claro e o SOL JÁ TINHA NASCIDO! Mas onde que a gente num viu? Do outro lado, atrás de umas casas malditas. MALDITA URBANIZAÇÃO!!! É, passamos um frio do caramba 'atoa'. Nem tão atoa porque foi legal a conversa, mas o sol mesmo, nada!

Enfim, resolvemos ir embora, e por fim, achamos o sol no meio do caminho, num lugar que nem dava pra parar o carro e tirar uma foto descente. Mas tudo bem, da próxima vez, eu faço uma pesquisa detalhada de onde, com certeza, eu posso ver o sol nascer, já que meus conhecimentos geográficos são iguais aos meus conhecimentos químicos, INEXISTENTES!

É isso!

beijos,
Deb.