Flores que Sonham

Essa minha língua tá me cobrando cada vez mais caro pelas coisas que eu, na minha impulsividade, digo. E hoje, ela foi incrivelmente rápida, sobrenaturalmente rápida.

Pois então, eis que eu, leitora de uma série de livros chamada série Katie, do inglês Katie Weldon Series, estava numa comunidade do orkut discutindo sobre a atitude da personagem com relação a um ex namorado.
Katie sempre curtiu um amooor platônico por Rick, o galã da escola, mas o cara nunca deu moral pra ela, na verdade, ele dava moral pra amiga dela, a Cris. Mas anos luz depois, após altas cachorradas de Rick com Katie, a vida os une e eles namoram. Sonho realizado da Katie, certo? Errado! Um ano e meio depois, Katie termina o namoro porque... hmmm, porque descobre que eles não estão mais ligados no coração. ¬¬ Bem, concordando ou discordando, é isso que ela faz. Só que o pior ainda está por vir. Katie tem uma amiga de faculdade, a Nicole, e ela também curte uma paixãozinha platônica e sufocada por Rick. Katie, então, já depois do término, descobre . E resumindo, Katie com seu jeito maluco de ser acaba empurrando o ex (que não deixou de ser amigo) pra tal da Nicki. E o fim da história eu não vou contar. hehe

O importante é que, estava eu hoje tacando mil pedras por achar a coisa mais forçada do mundo essa história de a Katie ficar empurrando o ex pra amiga pouquíssimo tempo depois do fim de uma longa e verdadeira história de amor, quandoooo, uma amiga me liga e diz:

B.: Débinha, cê ta podendo falar?
Eu: Mais ou menos, mas diga.
B.: É que - rodeou, rodeou e no fim - fulano me chamou para almoçar e eu...
Eu: Vai!
B.: Mas e você?
Eu: Que tem eu?
B.: Cê vai ficar bem?
Eu: Claro, gente! Vá! A menos que você não queira.
B.: Mas você não vai ficar com raiva de mim forever and ever?
Eu: Oh, flor, claro que não! Vá e me conta tudo, viu?
B.: Mas promete que se você mudar de ideia, me avisa?
Eu: Não mudarei, mas prometo que sim.

Fato é que B. é uma das pessoas mais doces, gentis, amigas, bacanas, lindas e tuuuudo de bom que eu conheço e o Fulano também é uma graciiiinha de rapaz. Não dá pra eu ficar com qualquer resquício de raiva de B. por aceitar um convite que qualquer mulher em sã consciência aceitaria, dá? Dá não. E a minha história com Fulano foi totalmente platônica, daquelas que só acontecem na nossa cabeça e que já são águas passadas e como as águas não movem meus moinhos, que movam os moinhos de alguém, e que sejam os de B. Porque com toda sinceridade e altruísmo do mundo eu quero mais é que B. seja feliz e que Fulano também, e se forem juntos, ÓTIMO! Têm tudo pra ser um dos casais mais tudo-a-ver na minha-listinha-que-acabei-de-inventar de casais-tudo-a-ver.

E eu deveria aprender, mas não, meu negócio é pagar língua. Vai ver que é por isso que tô sempre pobre...

beijos,
Deb.