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À minha turma

Olá, jardim!

Enfim, estou de férias, formada e feliz! Glória a Deus!!! \o/

Essa semana, peguei as notas e, ontem, finalmente entreguei a minha monografia:
A Expressividade Estilística em Marisa Monte. Não teve defesa, só a revisão e a avaliação do trabalho escrito, que foi aprovado com êxito, graças a Deus!

Quinta-feira, foi a despedida oficial da minha turma, que agora leva o nome de
Turma Professora Roberta Barros da Fonseca, nossa querida e exemplar professora de Língua Inglesa. Fizemos um café da manhã e um amigo oculto, e foi tudo lindo, emocionante, e recheado de lágrimas e sorrisos.

Eu havia escrito um texto para eles e li antes do amigo oculto, em meio a lágrimas e soluços, meus e de todos. Quando terminei, ganhei uma porção de abraços e agradecimentos, foi um momento lindo e único, o mais emocionante de todos esses anos da faculdade... Pelo menos, até a formatura. rs


Eu sou uma pessoa cheia de saudades. Sinto saudades da minha infância, das minhas professoras do primário, de jogar queimada e andar de bicicleta a tarde toda. Tenho saudades do meu ensino médio, e de tudo o que eu vivi naquela época. E, hoje, sei que vou morrer de saudades de vocês.

Vou sentir saudades da Heloína, sempre tão atenciosa e prestativa. Do Sleman, sempre sorridente e com uma palavra amiga no momento certo. Vou sentir saudades da Flavinha, com seu jeitinho tranqüilo e meigo de todos os dias. Da Laura, quietinha e observadora. Da Andréia, com seu bom humor e suas piadinhas. Do Tiago (e da chapinha dele, rs), sempre bondoso e prestativo.

Vou morrer de saudades do meu quarteto Fantástico: da doçura, da meiguice e dos olhos azuis tão compreensivos da Andrea. Da sensibilidade, da determinação e do jeitinho de falar da Mari. Da Virgínia, minha companheira de todos os trabalhos e todos os momentos, que cresceu tanto e me ajudou a crescer também. Agradeço a vocês três por todas as conversas, lágrimas e sorrisos que compartilhamos. Levarei vocês comigo para sempre, dentro do meu coração.

Vou sentir saudades da Leid, uma menina mulher linda e dedicada. Dos cachinhos da Vívian, sempre tão elegante e linda. Da Rosinha, com seus sorrisos sinceros e sua energia contagiante, agora, em dose dupla, rs. Da Monalisa, com seu inglês lindo, que dá vontade de ficar ouvindo e ouvindo. Da Ellen, sempre esforçada e estudiosa.

Vou sentir saudades do Leandro, o amigo de todos, sempre pronto a ajudar. Da Evelyn, com suas pérolas e seu gosto musical apurado. Da voz, da postura e da delicadeza da Rosana.

Vou sentir saudades de mim mesma, do que fui e do que aprendi enquanto estive com vocês, mas o que eu mais vou sentir saudades é de nós todos juntos.

Isabel Damasceno.

ABSURDO

"Estudantes dizem que o professor e o aluno teriam tido uma discussão recentemente, quando o aluno teria ameaçado o professor de morte, caso fosse reprovado. 'Parece que o professor não teria levado a sério', contou o aluno ouvido pelo Domtotal." http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=280651

Hoje, ao sentar à mesa para tomar o café da manhã, fui 'surpreendida' com minha mãe jogando o jornal na minha frente e apontando para a manchete 'Aluno mata professor dentro da Faculdade'. Arregalei os olhos e quase não acreditei. Mas me lembrei das diversas agressões que professores, colegas meus, já sofreram e pensei 'Uma hora ou outra, isso ia acabar acontecendo mesmo'.

Lendo a reportagem, descobri que o aluno, um rapaz de 23 anos, já possuía um histórico de violência, já tendo se envolvido em diversas confusões com a polícia, inclusive fora expulso de uma outra faculdade por ter agredido um funcionário da mesma.

Como assim?

O motivo do crime teria sido a reprovação do aluno em uma matéria ministrada pelo professor Kassio Vinícius Castro Gomes, 39. Este já teria sido ameaçado pelo aluno Amilton, mas 'obviamente', não levara a ameaça a sério.

Talvez muitos dirão, 'Esse professor deveria ter feito algo; denunciado a ameaça etc'. Mas colocando-se na posição do professor, eu, como professora, talvez também não teria levado a sério a ameaça do aluno. Será possível que alguém seria capaz de matar outra pessoa por causa de uma reprovação? Hoje vimos que sim.

Como professora, fico indignada ao ver que a minha classe tem sido tratada assim, com tanto desrespeito, não como seres humanos que tanto estudaram para que pudessem repassar conhecimento. Somos vistos como 'empregados' dos alunos, principalmente daqueles que estudam em uma rede privada de ensino. Já ouvi diversos casos em que o aluno diz para o professor 'Sou eu quem pago seu salário' e o professor, muitas vezes, se vê incapaz de fazer algo por se submeter a essas agressões, haja vista que na maioria das vezes, a direção da escola não os apoia. Já vi o caso também de uma professora que fora obrigada pela coordenação da escola a pedir desculpas a um aluno que, tendo chamado a professora de burra, foi ordenado a se calar. A coordenação alegou que a professora jamais poderia ter pedido o aluno para se calar! Mas o aluno, subentendidamente, pode chamar a professora de burra!

Não quero ser radical, dizendo que deveríamos voltar 30 anos no tempo e retornar com o uso da palmatória e outros artífcios 'educadores', mas gostaria sim, de voltar, pelo menos, uns 10 anos no tempo, quando palavra de professor valia de alguma coisa e este não precisava fazer das tripas, coração para que seus alunos o respeitassem como autoridade.

Fico pensando 'Onde é que vamos parar?', 'Quando é que a educação no Brasil deixará de ser tratada como um produto que é comercializado e o professor como um empregado?'.

Quantos professores mais terão que morrer para que as autoridades percebam que não são só os alunos que sofrem de bullying? Será que nós, professores, nos tornamos reféns de uma sociedade que nos vê como meras máquinas de aprovar e reprovar alunos?

Lamentavelmente,
Débora Leite.

Libertador!

Sensação boa é aquela que a gente tem quando ouve a palavra FÉRIAS. Sensação melhor ainda é quando essa palavra se torna realidade! 
Ainda não estou totalmente de férias, mas saber que só volto à faculdade daqui a 3 meses! É, foi mal, a minha é federal. hehe  Ainda não sei se passei em tudo também, mesmo porque ontem fiz uma das provas mais emporcalhadas da minha vida - Literatura Canadense. Sabe aquela mesma história de sempre, de deixar tudo pra última hora? Pois é. Deixei pra ler uns textos que não tinha lido em 2 meses em um dia! Resultado: não deu pra ler todos e justamente os que eu não li, a amada Lady Murphy fez questão de colocá-los na prova! E assim, o fracasso veio a galope. Tive que usar da antiga arte de preenchimento de tripa suína. Vamos ver se vai colar ou se a naba vai entrar e o exame especial dará as caras!

Enfim, no meio disso, hoje teve a 'despedida' da minha turma preferida. Fizemos um amigo doce e foi ótimo! Tivemos um tempo super bacana. Rimos, conversamos, comemos e eu tive que me segurar pra não bancar a professora boboca que nutre um super amor por esses teenagers dramáticos e super inteligentes!

Tirando a minha pose estranha, a foto ficou legal. E lembram de 'C', a aluna preferida? Olha ela aí à minha esquerda. *-*
E ao fim do dia, tive uma conversa libertadora com meu amigo. Acho que todo mundo, principalmente mulheres, precisam ter um amigo. Amigo mesmo, daqueles que o único sentimento que existe entre vocês é o de AMIZADE e daqueles que vão ser sinceros com você de um jeito bonito.

 beijos,
Deb

Eu soooou sinceeeero - mas pra quê?

Eu sempre fui uma pessoa sincera, mas essa não é a característica que mais me define e eu acho isso bom. Eu acho que se fosse pedido para algum amigo meu me definir com uma palavra, 'sincera' não seria a primeira palavra que viria a mente desse amigo. (ou pelo menos eu acho que não)

Minha sinceridade é do tipo que se você pergunta, eu falo. Mas eu quase sempre penso antes de falar, porque eu acho que nem todo mundo quer que a gente seja realmente sincero. Um exemplo disso, é aquela amiga que te encontra numa festa e pergunta, 'Essa roupa ta boa, amiga?' Pô! Primeiro que eu acho essa pergunta super desnecessária. Já que ta lá, não vai adiantar nada perguntar se ta bom ou não. Se tiver ruim, ela vai embora? Mas se perguntou, eu tenho que responder, né? E mesmo se ela estiver horrível, eu provavelmente não vou ter coragem de acabar com a festa da menina. Pra que eu preciso ser sincera nessa hora? Talvez muita gente condene essa atitude; ache que não ser sincero é ser mentiroso. Eu acho que há maneiras diferentes de falar. Eu posso pensar numa maneira de expressar minha opinião e ser sutil ao mesmo tempo, talvez algo como 'Ah amiga, você sempre ta bem' Pronto! Acabou o assunto! Eu não dei detalhes sobre nada, a menina não vai ficar magoada e vai desencanar. 
Aquela história de 'eu não usaria, mas ficou ótimo em você' é péssima também. Se você não usaria é porque é feio. Ninguém deixaria de usar algo que é bonito, né? 

E isso tudo eu falei porque antes de ontem, eu presenciei, no mesmo dia, duas situações feias de sinceridade desnecessária. 
A primeira foi na sala de aula. No final da aula, a maioria dos meus alunos já havia terminado a atividade de revisão para a prova. R, então, foi se sentar perto de T. T, um menino muito bacana, mas sincero demais, foi logo dizendo. 'Nu, R, cê ta fedendo!' Eu não acreditei no que ouvi. R, um menino suuuper gracinha e incapaz de magoar alguém, disse 'Eu não' e começou a usar uns argumentos do tipo 'Você não tem prova...' Mas T insistia 'Nossa, foi só você chegar que deu o maior fedor aqui' Alguns dos outros alunos reprimiram a atitude de T e eu achei isso super legal. Aproveitei disso para fazer a maior cara de reprovação pra T e mandá-lo parar, e pra não deixar ninguém mais sem graça, dei por encerrado o assunto. Todos foram embora e T ficou arrumando seu material, aproveitei pra dar uma 'sentada nele'. Disse que há momentos que mesmo que estejamos certos, nós não precisamos expressar nossas opiniões. Devemos pensar nas pessoas pra não as ridicularizarmos. Enfatizei o fato de ele poder ter magoado R e do clima chato que poderia ficar entre eles por algo que T poderia ter, simplesmente, evitado. T pareceu ter reconhecido o erro e eu o encorajei a se desculpar com R. Não sei se ele o fará, acho que desculpas não devem ser obrigadas, mesmo porque ele já é grandinho e precisa entender que ele é quem deve tomar essa decisão. Espero que ele a tome, mas se não tomar, que, pelo menos, pense das próximas vezes, antes de magoar alguém por bobeira.

Logo após a aula, outra situação ocorreu, mas foi entre professores. Eu já ia comentar do incidente na minha sala, mas nem pude, porque vi algo pior acontecendo entre 'gente grande'.Estávamos eu e mais duas professoras na sala dos professores. Eu folheava uma revista e as outras duas mexiam no computador. L perguntou se tínhamos Facebook. Me adicionou e depois adicionou P. Quando ela viu a foto de P, disse 'Nossa, P, preciso ser sincera. Você não ta boa nessa foto!' Caraca, eu fiquei com a maior vergonha alheia pelas duas. Pela menina que falou, que é uma sem noção, na minha opinião e por P que, mesmo sendo uma pessoa desencanada, ficou visivelmente sem graça. E L não se dava por vencida, como se não bastasse, ficou lá dando detalhes do motivo da foto não estar boa. 'Ah, é porque você está com cara de cansada, ta assim, assado...' E quem é que perguntou? Ela olhava pra mim, meio que querendo um apoio moral, que eu endossasse a 'tese dela' mas eu tava tão sem graça que só dei um risinho xoxo e continuei folheando a revista. P tentava se justificar, 'Ah, é que to cansada mesmo e não tenho outras fotos minhas no meu computador.' Olha que situação mais constragedora! Você ter que ficar se justificando em cima de uma opinião que você nem pediu! Fato é que L não parava de falar e só piorava a situação. Eu acabei ficando sem paciência e saí da sala. Fiquei com uma antipatiazinha da menina. E nela eu não podia dar uma sentada, né? Mas minha forma de 'protesto' foi ter saído da sala sem concordar com nada do que ela disse.

E é esse tipo de sinceridade que eu acho feia e desnecessária. Falando do segundo caso, eu penso que se elas fossem amigas, não estivessem em público, e a menina tivesse como mudar a foto, seriam outros quinhentos. E mesmo assim, teria que haver um bom senso. Nem sempre a opinião da gente importa. Tem horas que a gente pode guardar a língua dentro da boca simplesmente para não magoar o outro. Isso, pra mim, é um ato de amor, de se importar com o outro. Ser sincero é importante, mas se nossa sinceridade não demonstra amor primeiro, ela é vaga.

beijos,
Deb

Até logo procrastinação!

Já disse que eu não gosto de estudar? Não? Mas eu não gosto! Não gosto mesmo e isso é fato. Nem adianta vir me dizer que 'estudar é importante pra ser alguém na vida' que essa história de 'ser alguém na vida' é a coisa mais esquisita que eu ouço desde que era criança. Coisa mais engraçada! Todo mundo é alguém na vida, ora bolas. Se você existe, é alguém!

Mas não gostar de estudar não me faz não estudar. Eu só não estudo com tanto afinco, com tanta dedicação como deveria e poderia. Comigo tudo é na última hora, se a prova é amanhã, eu estudo hoje. Se o trabalho é pra daqui duas semanas, eu vou fazer no 13° dia, me descabelando e dizendo pra mim mesma 'por que você deixou isso pra última hora?' mas aí, eu mesma respondo 'uai, porque você é assim, né?'. É tudo na adrenalina, nos 45 do segundo tempo, pedindo uma prorrogaçãozinha de leve e dando raça pra ver se sai um golzinho, mesmo um assim, meio de barriga. E o engraçado é que sempre sai. Porque é assim que eu funciono. Eu já tentei mudar, já tentei organizar o meu tempo, mas não dá! Tocar violão é mais legal, mexer na internet é mais legal, ir às festinhas é mais legal. Estudar? Aí, estudar a gente deixa pra amanhã, pra depois, pra daqui a pouco. (Lembrei de um episódio do Menino Maluquinho em que ele diz 'Minha mãe não entende que arrumar o quarto é uma coisa que a gente quer fazer amanhã, depois, daqui a pouco, mas não agora') Agora me diz uma coisa, como é que eu, que não gosto de meter a cara nos livros e cadernos consegui passar numa faculdade federal e ainda decidi entrar no ramo da educação? Só Deus mesmo! E agora tenho que ficar cobrando dos meus alunos que eles façam o que eu acho tãããão chato de fazer, mas bem, tenho que manter a pose e fazer com que eles acreditem, pelo menos por enquanto, que 'pra ser alguém na vida' o negócio é estudar! Aff!

beijos,
Deb

Hey teachers!

Hoje é dia de quem? De quem? De queeeeem? É meu, é seu, é nosso! (bem, isso se você faz parte do seleto grupo de pessoas bacanas que são os PROFESSORES)
Sabe aquele ditado 'De médico e louco, todo mundo tem um pouco'? Eu acrescentaria o 'professor' nesse ditado. Não quero com isso, de forma alguma, diminuir os Professores de fato, os formados pra isso, os que estão mesmo na labuta de uma sala de aula. Mas eu acredito que todo mundo tem um pouquinho de professor dentro de si. Todo mundo tem muito pra ensinar e mesmo que não perceba, acaba transmitindo seus conhecimentos de alguma forma.

Pense bem, será que TUDO que aprendemos até hoje veio só dos Professores, da sala de aula, da escola? Claro que não! Não dizem que a VIDA é uma escola? E se o é, então somos todos um bando de docentes e discentes ao mesmo tempo. Foi sua Professora quem te ensinou que enfiar o dedo na tomada dá choque? Foi nada! Foram seus pais que são uns baita de uns professores! Mas foi sua Professora que te ensinou que B + A dá BA e se juntar com L + A, você vai ter BALA. Então entra sua mãe de novo, que disse que BALA é só depois do almoço e depois da BALA tem que escovar os dentinhos. Aí, vem sua dentista e diz que se você não escova os dentinhos, vai vir um 'bichinho' comer seus dentinhos à noite e esse bichinho se chama cárie. Viu só? Você teve 3 professores que trabalharam juntos pra lhe ensinar coisas básicas e aí, no dia do Professor, a gente só lembra da Tia Mariazinha da escolinha Coração Feliz (nomes fictícios, ok?). Pode isso? Pode não! Professora sou eu que estou estudando pra isso, que to dentro de uma sala de aula tentando ajudar na formação do caráter de vários pimpolhos, mas é você também que ta aí, ensinando seus filhos, seus irmãos, seus primos, sobrinhos, seus pais... Professores somos nós que aprendemos com as experiências ruins e não deixamos que outros passem pelo mesmo, os que aprendemos com as experiências boas e compartilhamos. Somos nós que damos esperança pra nossa geração e pras gerações futuras.

Parabéns a você que não sabia que era um professor!

beijos,
Deb

Lá vêm eles de novo.

Eles quem? Meus alunos engraçadíssimos.

No 2o ano
VA para VS: 'VA, quer o esgoto?'
VS: 'Ahn?'
VA: 'O verde-esgoto.'
VS: 'Ahhh, quero sim'

E eu nem sabia que existia uma cor chamada verde-esgoto. Criança tem cada uma...

No 3o ano
ML: 'Teacher, como é Maria Luiza em inglês? Eu sei que Maria Clara é Mary Claire.'
MC instantânea e naturalmente: 'Mary Lu'

Em outro 3o ano
D: 'Teacher, já acabei, posso ficar aqui do seu lado?'
Teacher: 'Pode.'
D: 'Eu vou ser seu professor substituto.'
Teacher: 'Ok'
D de repente está imobilizando o coleguinha para que ele sossegue.
Teacher: 'O que é isso D?'
D: 'Uai, teacher, sou o professor substituto, estou exercendo meu poder.'
Teacher: 'Mas isso é abuso de autoridade.'
D: 'Aaaah.'
Aula acabando, teacher já enlouquecida de tanto mandar os alunos fazerem silêncio.
D: 'Ai, teacher, ser professor gasta muito a voz.'
Teacher: 'Pois é, ta vendo?'
D: 'E eu que achava que era só falar uma palavrinha altamente e todo mundo calaria a boca.'
Teacher: 'É, é não, meu filho. É difícil...'

Acho que vou arrumar um 'professor substituto' diferente toda aula, pra ver se eles percebem como é desgastante (mas recompensadora) essa profissão e, de repente, passam a ter mais compaixão pela teacher.

beijos,
Deb

O que uma alisadinha no pico não faz

Alunos do 2º ano:
L: Noooossa, teacher. Você tá tão linda de cabelo liso.
R: É mesmo, teacher. Ficou bem melhor assim.
Teacher: É, mas quando eu lavar vai voltar ao que é.
L: Ah, não, teacher. Se eu fosse você ficaria assim pra sempre.
Teacher: Mas não dá.
F: Dá sim. Minha mãe fez progressiva.
L: É, teacher, faz também. Ficou muuuuito melhor assim.
Teacher: ¬¬

Pouco depois na sala de aula, os meninos estavam aprendendo as colors e, por isso, fazendo uma atividade de colorir

L:Ai, teacher, isso é muito infantil. É coisa de 2º ano.
Teacher: Uai, e em que ano você tá mesmo?
L: Ah é, 2º. (Sorrisinho)
Teacher: HUAHAUHAUHAUHUAHUA

Ainda na sala
L conversando com S sobre algo ininteligível e L sai. S diz
-Mas eu já pedi desculpas!
S vem atrás de L que agora está conversando com J.
S para J
-Eu já te pedi desculpas.
L: Ok! Mas é a sua última oportunidade. De repente L para, coloca a mão na testa de S e diz:
-S, você ta com febre!
Teacher: HAHAHAHAHA

3º ano
Entro na sala e aluno se ajoelha
D: Teacheeeeer, casa comigo!
Teacher: oO
PA: Eu te ofereço minha mão, teacher.
Teacher: Só se você lavá-la primeiro.
HAHAHAHA

Eu sou pobre mas me divirto...

beijos, Deb

We're back!

É, eu sei. Devem ter uns... mil meses que a gente não aparecia, mas acho que estamos de volta. Vamos ver se ♪ 'agora é pra ficaaaar'.

Pois bem, como eu e Bel temos um certo 'transmimento de pensação' um tanto quanto sinistro, preciso contar que eu estava agora mesmo voltando do trabalho pra casa e pensando 'nossa, eu bem podia postar no blog. Ah, mas ninguém lê, deixa pra lá'. Quando eu abro meu orkutcho, ta lá um recadinho da flor dizendo que tinha postado. Foi praticamente um aval pra eu voltar a postar. E voltarei!

Ta, então vou começar com um post super bobeirinha-nada-a-ver.

Estou hoje aplicando prova pros meus alunos mais legais (uns teenagers que eu 'morria' de medo antes de começar a dar aula pra eles. Eu achava que não me daria bem com eles) e minha aluna, liiinda (linda mesmo em todos os sentidos) diz pra mim no meio da prova 'Ah, teacher, você é tão bonitinha'. *-*

Ooooh, gente! Tudo bem que não foi O MAIOR elogio do mundo, mas eu achei tão bónitinho ela ter dito. Eu sei que ela se referia muito mais ao meu 'ser interior' do que qualquer outra coisa... Mas eu achei bonitinho e pronto.
Talvez (com certeza) eu seja o tipo de pessoa que precisa de certa 'aprovação' de algumas pessoas. E essa menina, não sei por qual motivo, é uma dessas pessoas pra mim, das quais eu 'precisava' de uma aprovação. E foi legal saber isso dela. (ok, esse post de volta ta bem non sense).

Mas é isso. Enquanto uma aluna diz que eu sou bonitinha, o outro me perguntou ontem por que eu estava de cabeça quente. huahuahauh É, não dá pra agradar a todos!

Enfim, até a próxima. E que seja em breve!


Débinha

Ô, tia!

Na turma da 4ª série, há algumas semanas atrás:

- Ô, tia, você tem namorado?
- Não.
- Mas já teve?
- Já, sim.
- E por que terminou?
- Ah, sabem como é, não deu certo...
- Ih, tia, esse negócio de 'não deu certo' é desculpa. Pode falar a verdade!


Paro, reflito um pouco sobre a esperteza daqueles serezinhos: "Puxa, essas meninas não perdem uma! É, não se fazem mais crianças como antigamente...", e continuo:

- Querem mesmo saber por que eu terminei?
- Siiiiiiiiiiiiiiiim! gritam, em uníssono, com os olhos vibrando pela expectativa.
- Porque ele era um bobão!
- Hauhauhauahauahuahauh - risadas estéricas de um bando de menininhas curiosas.

Na aula de hoje:

- Ô, tia, você já arrumou um namorado novo?
- Não.
- E não vai arrumar, não?
- Algum dia, sim. Mas não sei se vai ser agora.
- E quando esse dia chegar, você conta pra gente?
- Conto, meninas.
respondi, rindo. Conto, sim.

Sei lá o que as mães dessas mocinhas dão pra elas comerem, só sei que tem muito hormônio! hahaha. E, com isso, elas pensam que qualquer pessoa um pouco mais velha que elas (um pouco, ok?!) é obrigada a ter um namorado, marido, rolo... E já que eu não tenho - ainda -, deve ser por isso que elas me chamam de 'tia', rs.

Boa semana, jardim!

Beijos floridos,

Bel.

Eu sou uma professora de verdade

Flores queridas!
Desculpem a ausência do jardim, é que agora eu sou uma professora, uma professora de verdade; e minha vida tem se resumido a ler apostilas e livros da faculdade, e agora, preparar aulas de inglês para turmas de 1ª a 4ª série.
Na verdade, a parte das apostilas e livros da faculdade já existia há algum tempo, mas a vida de 'professora de verdade' começou hoje!
Até ontem, minha experiência como educadora contava apenas com alguns anos cuidando de crianças em turmas de Escola Bíblica Dominical, Encontros Bíblicos de Férias e dando algumas explicações particulares que nem sei se poderiam ser chamadas de 'aulas'. Mas hoje as aulas da faculdade de Psicologia infantil e Didática começaram a fazer mais sentido.
Eu senti na pele o trecho da música do Gonzaguinha que a professora de Didática passou nas primeiras aulas deste período : 'veja o brilho dos meus olhos e o tremor das minhas mãos', só que ao contrário.
O tremor das mãos começou assim que cheguei na escola e vi um monte de crianças correndo, brincando e rindo. Eu queria que elas gostassem das aulas de inglês e de mim, mas não só por gostar, queria que os momentos que passássemos juntos fizessem diferença na vida delas, assim como eu sabia que fariam na minha, proporcionando, assim, o brilho nos olhos. E foi o que eu pedi na breve e sincera oração que fiz antes de entrar na primeira classe: a 2ª série.
Creio que a diretora colocou o primeiro horário para a 2ª série como uma espécie de prova de fogo, pensando: ou ela vai amar, ou ela vai sair correndo. E apesar de eu ter pensado que algum membro meu ficaria por lá, eu amei.
A turma, embora agitada, é muito carinhosa, e isso fez valer a pena as 145286579456782015 vezes que eu tive que mandar alguém sentar ou não bater no colega. E na saída, eu ganhei um super abraço surpresa em grupo, o que me fez pensar que perderia alguma parte. Mas não, saí de lá inteira e pronta pra outra. E a outra foi a 1ª série.
A 1ª série era a 2ª maior e, consequentemente, mais agitada. Mas como eles eram menores, foi mais fácil impor respeito e colocar ordem. Eles também foram doces e participativos, e no final, me pediram pra não ir embora porque a 'tia' que iria entrar era muito brava e eu era calminha, hauhauhauh.
Da 2ª eu fui pra 3ª série, preparada pro pior, já que eles eram maiores. Me enganei completamente. Tá, nem tão completamente assim... Mas tirando uns 2 ou 3 engraçadinhos que queriam chamar a atenção, a turma é ótima, interessada e participativa, o que fez a aula render e eu perceber que eles realmente haviam aprendido o que eu me propus a ensinar.
A 4ª série é o sonho de qualquer professor do ensino fundamental: pouquíssimos alunos, e todos meninas (sem preconceitos, mas sabe, né, meninas são mais comportadas e fáceis de lidar nessa idade). Foi a única turma em que eu não tive que levantar a voz em nenhum momento, nem ficar insistindo pra repetirem as expressões em inglês. Elas eram moças - 'princesas', como eu as chamei. E a aula foi tão proveitosa que eu nem vi o tempo passar!
No final das contas, eu ganhei balas, desenhos e flores, mas também, e principalmente, abraços beijos, e sorrisos - sinceros.

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