Sobre constância

Lembram do post em que eu falo sobre a inconstância das pessoas? Sobre aqueles amigos que são de fases, que somem da vida da gente, assim, sem mais nem menos. Lembra não? Então clique aqui.

Pois bem, pra contrariar esse post, quero falar dos amigos constantes, daqueles sempre presentes, que o tempo passa, passa e passa, e a música de Friends continua nos embalando ♪'I'll be there for you/cause you'll be there for me too'. Isso não é legal? Não é legal saber que tem amizade que resiste a taaanta coisa?
E às vesperas do Natal, encontrei uma amiga de anos, dessas que  lá se vão 9 anos de amizade, e nossa amizade continua firme e forte!

Raíssa e eu sempre fomos muito parecidas e muito diferentes ao mesmo tempo. Eu tento me convencer de que isso não tem nada a ver com fazermos aniversário quase no mesmo dia. Ela dia 22 e eu dia 23 de março do mesmo ano. Não acredito nessa de signo, cosmos, sei lá... mas um dia ainda desenvolvo uma teoria com relação a isso. (Exemplo: por que eu sempre me interesso por músicos e nascidos em setembro ou outubro? Não sei!)

Raíssa e eu nunca tivemos brigas sérias. Tivemos uma, eu acho. Mas era sempre tudo preto no branco. Desde sempre! Ela falava, eu ouvia, discordava, mas respeitava. Eu falava, ela ouvia, discordava, mas respeitava. E assim vivíamos felizes para sempre e tem sido assim.
Crescemos, teve a festa de 15 anos da Raíssa, mudamos de escola, nos encontramos de novo em outra escola, ela mudou de escola de novo, passou na Federal de Viçosa e se foi.

Vivíamos entre uns raros telefonemas, recadinhos no orkut, e encontros casuais quando ela aparecia em BH e me ligava dizendo 'To aqui, vem me visitar.' Entre conversas para colocar as 'fofocas' em dia, pães de queijo, pão com hambúrguer, (e mais coisas que a memória da Raíssa faz questão de não esquecer. Pior que eu!) a gente ia percebendo que nossa amizade é dessas que o tempo deve olhar e dizer 'Nem eu consigo destruir!'.

É legal demais ter alguém assim. Que mesmo longe, você sabe que ta lá. É legal saber que mesmo um cantinho do coração da pessoa a gente tem. É legal demais ver como a gente foi amadurecendo ao longo dos anos, como alguns sonhos se tornaram realidade e a gente nem viu, daí, essa pessoa te lembra 'Ah, lembra que você falava assim?'. Não, não lembro, mas ainda bem que tem você pra lembrar por mim.
É esse tipo de amizade que vale a pena, que dá vontade de ter sempre perto. Mesmo que o perto seja uns belos quilômetros de distância. É bom ver na caixa de email, aquele email da pessoa pedindo sua ajuda, porque ela tem certeza de que pode contar com você!

E nesse Natal eu fiquei feliz porque percebi que estou, sim, cercada de gente que vale a pena!!!


P.S.: FELIZ NATAL, GENTE!!!

Vamos fazer uma festa supresa pra Jesus? As meninas trazem salgadinho e os meninos trazem refri. Eu levo o bolo!!!

beijos,
Deb

Oh, joga tudo no lixo!

Coisa boa é renovar, dizem. E é mesmo. Com as férias, de fato, em minha companhia, estou aproveitando para dar uma organizada na bagunça. Aquela papelada toda do semestre inteiro precisa ter um destino e aproveitei essa quarta-feira preguicinha para fazer isso.

Eu custo a ter ânimo para organizar minhas coisas, mas quando pego pra fazer, é um dia inteiro enfurnada no quarto. Nunca vi taaaanto papel, caderno, livro, apostila, planejamento de aula... Muita coisa. Coisa nova, coisa velha, coisas! Daí, que nessa arrumação toda eu comecei a pensar numa bela e famigerada metáfora, 'bora dar uma limpada na vida também!'

Vocês são apegados a papéis? Eu sou! Bilhetinhos, provas velhas, cadernos velhos, cartinhas, papel de bala, de bombom, agenda velha. Guardo tudo! Mas como minha casa é como todas as outras e possui um limite de espaço, chega uma hora que não dá. Tem que jogar fora! E é aí que começa a rolar o momento desapego. Difííícil! Mas aí eu me lembro de uma frase dessas bem de 'Dicas para organizar sua casa' do Jornal Hoje. 'Se você não usa determinada coisa há pelo menos seis meses é sinal de que não vai usar mais. Pode se livrar.' E lá vou eu. Foram 6 sacolas de papéis dos mais diversos! E fui pensando que mesmo sendo necessário, tudo que foi embora tinha um pedacinho de mim (especialmente do meu dinheiro. Aff, xerox da faculdade), mas é preciso se livrar de certas coisas e pensei se não tá na hora de dar uma limpada na vida também.

É claro que esse clima de 'ano novo, vida nova' é super demodê, mas falar que não se passa por isso é um pouquinho de hipocrisia, né? É inevitável traçar metas, fazer planos, sonhar e fazer um balanço do que foi o ano. E é nessa hora que rola aquele sentimento de 'tem coisas que eu preciso jogar fora'. E tem mesmo. Tem tanta coisa que eu preciso jogar fora e não pegar de volta em 2011. Tem coisa, inclusive, que eu jogo fora todo ano, mas corro no lixo e pego de novo. (Droga!) Tanta coisa que, se eu pudesse, não teria acumulado, não teria feito... O que dá pra consertar, a gente conserta. O que dá pra reaproveitar, reaproveita, mas o que não tem jeito, há de se jogar fora. Pras coisas novas surgirem, tem que ter espaço, e se as velhas estiverem lá... bem, acho que não dá, né?

beijos,
Deb

Ainda bem que você existe

  Quem irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração? Ainda mais quando essas coisas do coração parecem tão malucas. Quem iria dizer que poderia brotar da tela de dois computadores, a amizade mais bonita de que já se ouviu falar? 
Nossa primeira foto. Volta Redonda - 13/12/2009
Costuma-se dizer que para nascer uma amizade, é preciso estar disposto. É preciso dedicar tempo, é preciso estar presente mesmo quando não se sabe bem o que dizer ou fazer. É preciso ceder, é preciso dizer não, é preciso guardar o melhor de você para alguém.
   Faz exatamente um ano que nós nos conhecemos pessoalmente, faz dois anos que somos amigas e faz uns milhares de anos que Deus já sabia que a gente iria se encontrar nesse mundo.
   Nossa amizade é uma flor linda, dessas de espécies raras, mas encantadoras, que Ele plantou e cuidou com todo carinho. E, hoje, ao relembrar os momentos que passamos juntas há um ano atrás, quando o virtual se tornou real, vemos que o que era botão, desabrochou, floresceu e se tornou uma flor cheia de vida, e cheia de sonhos.
   Durante esses dois anos de amizade, e um ano desde que nos conhecemos, vivemos experiências que nos fizeram crescer e aprender uma com a outra, e compartilhamos momentos únicos, cheios de sorrisos, em diferentes lugares e com pessoas especiais.
Em Manaus - Julho 2010

Por tudo isso, somos gratas ao Senhor, que por sua infinita bondade e misericórdia, traçou um plano perfeito para as nossas vidas, assim como tudo o que Ele faz. Nos criou, planejou que nos conhecêssemos, fez de nós amigas e plantou flores e sonhos em nossos corações.

Como sempre dizemos uma para a outra: "Ainda bem que você existe!"

Filipenses 1:3

Bel e Débinha.

Você não sabe de nada!

Tem dias que a gente se acha superior. Acha que só porque tem uns anos de vida a mais, tem a fórmula para a paz mundial ou bem menos, - ou não - acha que pode pagar de conselheira para a amiguinha adolescente.
É quando a amiguinha adolescente, na maior naturalidade, solta a voadora no pâncreas:

'Ah, mas você vive as mesmas coisas que a gente, só que com algumas coisas extras.'

Quer definição melhor?

Agora me recolho à minha insignificância, guardo meus conselhos baratos dentro do bolso, coloco o rabo entre as pernas e vou tratar de resolver os meus problemas!

beijos,
Deb.

À minha turma

Olá, jardim!

Enfim, estou de férias, formada e feliz! Glória a Deus!!! \o/

Essa semana, peguei as notas e, ontem, finalmente entreguei a minha monografia:
A Expressividade Estilística em Marisa Monte. Não teve defesa, só a revisão e a avaliação do trabalho escrito, que foi aprovado com êxito, graças a Deus!

Quinta-feira, foi a despedida oficial da minha turma, que agora leva o nome de
Turma Professora Roberta Barros da Fonseca, nossa querida e exemplar professora de Língua Inglesa. Fizemos um café da manhã e um amigo oculto, e foi tudo lindo, emocionante, e recheado de lágrimas e sorrisos.

Eu havia escrito um texto para eles e li antes do amigo oculto, em meio a lágrimas e soluços, meus e de todos. Quando terminei, ganhei uma porção de abraços e agradecimentos, foi um momento lindo e único, o mais emocionante de todos esses anos da faculdade... Pelo menos, até a formatura. rs


Eu sou uma pessoa cheia de saudades. Sinto saudades da minha infância, das minhas professoras do primário, de jogar queimada e andar de bicicleta a tarde toda. Tenho saudades do meu ensino médio, e de tudo o que eu vivi naquela época. E, hoje, sei que vou morrer de saudades de vocês.

Vou sentir saudades da Heloína, sempre tão atenciosa e prestativa. Do Sleman, sempre sorridente e com uma palavra amiga no momento certo. Vou sentir saudades da Flavinha, com seu jeitinho tranqüilo e meigo de todos os dias. Da Laura, quietinha e observadora. Da Andréia, com seu bom humor e suas piadinhas. Do Tiago (e da chapinha dele, rs), sempre bondoso e prestativo.

Vou morrer de saudades do meu quarteto Fantástico: da doçura, da meiguice e dos olhos azuis tão compreensivos da Andrea. Da sensibilidade, da determinação e do jeitinho de falar da Mari. Da Virgínia, minha companheira de todos os trabalhos e todos os momentos, que cresceu tanto e me ajudou a crescer também. Agradeço a vocês três por todas as conversas, lágrimas e sorrisos que compartilhamos. Levarei vocês comigo para sempre, dentro do meu coração.

Vou sentir saudades da Leid, uma menina mulher linda e dedicada. Dos cachinhos da Vívian, sempre tão elegante e linda. Da Rosinha, com seus sorrisos sinceros e sua energia contagiante, agora, em dose dupla, rs. Da Monalisa, com seu inglês lindo, que dá vontade de ficar ouvindo e ouvindo. Da Ellen, sempre esforçada e estudiosa.

Vou sentir saudades do Leandro, o amigo de todos, sempre pronto a ajudar. Da Evelyn, com suas pérolas e seu gosto musical apurado. Da voz, da postura e da delicadeza da Rosana.

Vou sentir saudades de mim mesma, do que fui e do que aprendi enquanto estive com vocês, mas o que eu mais vou sentir saudades é de nós todos juntos.

Isabel Damasceno.

Um pouco sobre Isabel

Ei, flores!

Depois de um looongo tempo me desdobrando pra dar conta do fim do estágio/monografia/trabalhos/provas/semestre/faculdade, estou quase de férias - e quase formada! O estágio acabou, os trabalhos e as provas, também, a monografia tá nos últimos detalhes de revisão, e a faculdade... snif, chegou ao fim.

Aproveitando que tô um pouco mais livre, vim responder um desafio feito por uma amiga minha queridíssima, a Aline, dona do blog Confissões de Psicóloga. A Aline é um presente de Deus na minha vida, uma bonequinha loira de olhos azuis, filha de pastor como eu, e psicóloga. Nos conhecemos há uns 4 anos no orkut, e nos vimos pessoalmente durante uma tarde super agradável que passamos juntas no ano passado, no Rio.


Aline e eu, no Rio. Maio/2009.

O Confissões de Psicóloga é um blog super fofo e bem organizado. Nele, a Li escreve sobre uma porção de coisas legais, incluindo Psicologia, Cristianismo, música, relacionamentos, viagens etc, e num desses posts, ela fez esse desafio ao Flores Que Sonham:


1. O que te levou a criar um blog?
Eu sempre gostei de escrever, apesar de não ter tido muito tempo ultimamente. O blog surgiu como uma ideia de ter um lugar onde eu pudesse expressar minhas ideias e escrever sobre o que eu quisesse. Aí eu conheci a Debarinha, que também gosta de escrever, e pronto: plantamos o Flores Que Sonham.

2. O que tira você do sério?
Injustiça sempre me tira do sério! Gente arrogante, que se acha superior e não valoriza as coisas boas das outras pessoas, também; e quando alguém fica teimando comigo, mesmo estando errado.

3. Você tem alguma mania ou vício?

Ixi, não sei... Eu tenho mania de lavar as mãos, mas gosto de pensar que são hábitos de higiene, hauhauhauh. E também bebo água o tempo todo.


4. Qual a sua melhor lembrança?

Ah, são tantas! Tenho boas lembranças da minha infância; dos almoços em família na casa dos meus avós, com a casa cheia de tios, tias e primos; do meu 3º ano do ensino médio; dos momentos que passei com a Annie, o Dan e a Débinha em Dezembro do ano passado; das férias de Julho desse ano, em Manaus; e, agora, da faculdade.


Eu, Dan e Débinha, em Manaus. Julho/2010.

5. Qual seu maior sonho?
Eu tenho muitos sonhos, não é a toa que este blog se chama Flores Que Sonham, hehe. Dentre eles, sonho me realizar profissionalmente, de acordo com os planos do Senhor. Me casar de noiva, com um buquê lindo e uma festa alegre e aconchegante. Ter um casamento no centro da vontade de Deus, ser mãe e construir uma família que honre ao Senhor. Viajar, conhecer a Inglaterra. E, no momento, sonho conhecer o museu da Língua Portuguesa.

Museu da Língua Portuguesa, São Paulo - SP.

6. Se fosse um dinossauro,como se chamaria?

Hauhauhauh, não faço ideia!


7. Qual personagem da sua infância gostaria de ser?

Quando eu era criança, meu sonho era ser uma das Chiquititas! hehe



8. Cite uma peça que não pode faltar no seu guarda-roupas e outra que jamais usaria.

Não pode faltar vestido, porque eu amo! Jamais usaria roupa indecente, tipo curta, transparente ou decotada.


9. Um lugar q ama.

Cabo Frio - RJ.

10. Que filme você amou e recomenda?

Desafiando Gigantes, meu preferido!


11. Qual o último livro que você leu?
Só Para Meninas Apaixonadas, da Eveline Ventura. Eu acompanho o blog da Eveline desde que li o Só Para Meninas, e adoro tudo o que ela escreve. Esse ano, ela lançou o Só Para Meninas Apaixonadas, que traz temas ótimos sobre o namoro cristão.


12. Qual palavra te define?
Determinação.

Não vou indicar nenhum blog, mas quem quiser responder, fique à vontade, e avise pra eu poder ver ;)

Beijos,


Bel.




ABSURDO

"Estudantes dizem que o professor e o aluno teriam tido uma discussão recentemente, quando o aluno teria ameaçado o professor de morte, caso fosse reprovado. 'Parece que o professor não teria levado a sério', contou o aluno ouvido pelo Domtotal." http://www.domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=280651

Hoje, ao sentar à mesa para tomar o café da manhã, fui 'surpreendida' com minha mãe jogando o jornal na minha frente e apontando para a manchete 'Aluno mata professor dentro da Faculdade'. Arregalei os olhos e quase não acreditei. Mas me lembrei das diversas agressões que professores, colegas meus, já sofreram e pensei 'Uma hora ou outra, isso ia acabar acontecendo mesmo'.

Lendo a reportagem, descobri que o aluno, um rapaz de 23 anos, já possuía um histórico de violência, já tendo se envolvido em diversas confusões com a polícia, inclusive fora expulso de uma outra faculdade por ter agredido um funcionário da mesma.

Como assim?

O motivo do crime teria sido a reprovação do aluno em uma matéria ministrada pelo professor Kassio Vinícius Castro Gomes, 39. Este já teria sido ameaçado pelo aluno Amilton, mas 'obviamente', não levara a ameaça a sério.

Talvez muitos dirão, 'Esse professor deveria ter feito algo; denunciado a ameaça etc'. Mas colocando-se na posição do professor, eu, como professora, talvez também não teria levado a sério a ameaça do aluno. Será possível que alguém seria capaz de matar outra pessoa por causa de uma reprovação? Hoje vimos que sim.

Como professora, fico indignada ao ver que a minha classe tem sido tratada assim, com tanto desrespeito, não como seres humanos que tanto estudaram para que pudessem repassar conhecimento. Somos vistos como 'empregados' dos alunos, principalmente daqueles que estudam em uma rede privada de ensino. Já ouvi diversos casos em que o aluno diz para o professor 'Sou eu quem pago seu salário' e o professor, muitas vezes, se vê incapaz de fazer algo por se submeter a essas agressões, haja vista que na maioria das vezes, a direção da escola não os apoia. Já vi o caso também de uma professora que fora obrigada pela coordenação da escola a pedir desculpas a um aluno que, tendo chamado a professora de burra, foi ordenado a se calar. A coordenação alegou que a professora jamais poderia ter pedido o aluno para se calar! Mas o aluno, subentendidamente, pode chamar a professora de burra!

Não quero ser radical, dizendo que deveríamos voltar 30 anos no tempo e retornar com o uso da palmatória e outros artífcios 'educadores', mas gostaria sim, de voltar, pelo menos, uns 10 anos no tempo, quando palavra de professor valia de alguma coisa e este não precisava fazer das tripas, coração para que seus alunos o respeitassem como autoridade.

Fico pensando 'Onde é que vamos parar?', 'Quando é que a educação no Brasil deixará de ser tratada como um produto que é comercializado e o professor como um empregado?'.

Quantos professores mais terão que morrer para que as autoridades percebam que não são só os alunos que sofrem de bullying? Será que nós, professores, nos tornamos reféns de uma sociedade que nos vê como meras máquinas de aprovar e reprovar alunos?

Lamentavelmente,
Débora Leite.

NÃO!

Advérbio monossilábico de negação. O que poderia ser mais fácil de dizer do que isso? Bem, pra mim, qualquer coisa.
Uma vez eu ouvi, 'Pessoas que não sabem dizer não às outras também têm grandes dificuldades de dizer não a si mesmas.' E eu, desde então, comecei a observar isso. E não é que verdade?

Deveria ser mais fácil.
'Vamo sair hoje?'
'Não.'
'Me empresta 50 reais?'
'Não.'
Olha que fácil! Antes fosse...
Eu tenho um sério problema com 'nãos'. Eles parecem me abandonar nas horas mais necessárias. Na hora que alguém me pede pra ligar pro Papa agendando uma palestra sobre o uso da camisinha no Dia Internacional da Aids... E eu, facilmente, poderia dizer 'Não'. Mas NÃÃÃO, eu digo 'Claro'. E aí, como sou (ou tento) ser uma pessoa de palavra, lá estou eu me descabelando pra achar o telefone do Papa!
 Pior é quando por causa da minha ausência de 'nãos', eu descubro que tenho que ir a um aniversário, um chá de panela, bodas de ouro, noivado, enterro tudo no mesmo dia. Mas se tivesse dito um simples 'NO' pra qualquer uma dessas coisas, não teria que ficar pensando em possibilidades de auto clonagem para poder ir em tudo.

É, não é fácil ser eu! hehehe

beijos,
Deb

Libertador!

Sensação boa é aquela que a gente tem quando ouve a palavra FÉRIAS. Sensação melhor ainda é quando essa palavra se torna realidade! 
Ainda não estou totalmente de férias, mas saber que só volto à faculdade daqui a 3 meses! É, foi mal, a minha é federal. hehe  Ainda não sei se passei em tudo também, mesmo porque ontem fiz uma das provas mais emporcalhadas da minha vida - Literatura Canadense. Sabe aquela mesma história de sempre, de deixar tudo pra última hora? Pois é. Deixei pra ler uns textos que não tinha lido em 2 meses em um dia! Resultado: não deu pra ler todos e justamente os que eu não li, a amada Lady Murphy fez questão de colocá-los na prova! E assim, o fracasso veio a galope. Tive que usar da antiga arte de preenchimento de tripa suína. Vamos ver se vai colar ou se a naba vai entrar e o exame especial dará as caras!

Enfim, no meio disso, hoje teve a 'despedida' da minha turma preferida. Fizemos um amigo doce e foi ótimo! Tivemos um tempo super bacana. Rimos, conversamos, comemos e eu tive que me segurar pra não bancar a professora boboca que nutre um super amor por esses teenagers dramáticos e super inteligentes!

Tirando a minha pose estranha, a foto ficou legal. E lembram de 'C', a aluna preferida? Olha ela aí à minha esquerda. *-*
E ao fim do dia, tive uma conversa libertadora com meu amigo. Acho que todo mundo, principalmente mulheres, precisam ter um amigo. Amigo mesmo, daqueles que o único sentimento que existe entre vocês é o de AMIZADE e daqueles que vão ser sinceros com você de um jeito bonito.

 beijos,
Deb

Tenha um pouco de fé

Tenha um pouco de fé
Mitch Albom

No princípio houve uma pergunta. - Você faria meu discurso fúnebre? E como costuma acontecer com a fé, pensei que estivessem me pedindo um favor, quando, na verdade, era eu que o estava recebendo.



Em seu primeiro livro de não ficção desde A última grande lição, Mitch Albom conta a história real de uma marcante jornada de oito anos entre dois mundos - dois homens, duas fés, duas comunidades.


Depois de receber do rabino Albert Lewis o pedido para fazer seu discurso fúnebre, Mitch passa a visitá-lo nos fins de semana. Ao mesmo tempo que mergulha de volta no mundo de fé que havia deixado para trás, conhece Henry Covington, um ex-traficante e ex-dependente químico que se tornou pastor e agora tenta manter em Detroit uma igreja em ruínas e um projeto de assistência a moradores de rua.


Movendo-se entre esses dois mundos - cristão e judeu, branco e negro, de fartura e escassez -, Mitch observa como homens tão diferentes usam a fé de forma muito semelhante: o rabino de um bairro nobre, para receber a morte que se aproxima, e o pastor de uma periferia carente, para manter de pé a si mesmo e sua igreja.


Nas realidades desiguais, questões em comum se revelam: como enfrentar as dificuldades; o que é o céu; Deus e a importância da fé. Por trás de textos, preces e narrativas de cada grupo, a unidade entre os dois mundos transparece.

Tenha um pouco de fé é a trajetória de um homem em busca da crença superior que nos une, uma história sobre o sentido da vida, sobre a perda da fé e sobre ser resgatado por ela. É também um convite à reflexão e se a religião, em vez de construir barreiras, forjasse elos entre nós?
Com um nome desses, qualquer um poderia imaginar que esse é mais um livro de auto-ajuda, bem estilo Augusto Cury, mas por conhecer um outro livro do mesmo autor, eu tive certeza que não me arrependeria de comprar essa lição de vida em 239 páginas.






Após ter lido A Última Grande Lição desse mesmo autor, eu fiquei extremamente apaixonada pela capacidade que ele tem de transformar suas histórias de vida em histórias da minha vida. Tenha um pouco de fé é como vocês puderam ler na sinopse, a busca de Mitch Albom, autor e personagem do livro, pela fé. Criado nas tradições judaicas, Mitch é convidado, sem exatamente um motivo inicial que acaba por ser meio que revelado no final, a fazer o discurso fúnebre do Rabino Albert Lewis, o Rebbe, que é, há 60 anos, o rabino de uma sinagoga em New Jersey, onde Mitch cresceu e participou até se mudar para Detroit. Mitch aceita, e passa oitos anos convivendo com o Rebbe, para que ele possa ter 'material' suficiente para usar no discurso fúnebre que, com o passar dos anos, parecia ficar mais próximo.Mitch descobre nesses anos os mistérios da fé e como ela, pode ser tão simples.

A narração é entremeada com a história de Henry, um ex-viciado em drogas, traficante, presidiário e hoje, o pastor fundador do Ministério Sou o Guardião do Meu Irmão - I am my Brother's Keeper. Mitch se vê envolvido na luta de Henry para manter uma igreja em ruínas físicas e cheia de almas em processo de restauração. Henry é o pastor de uma igreja que é bem parecida com o que Deus quer de uma igreja: um verdadeiro hospital. Onde os viciados encontram lugar, os abandonados encontram um lar, e os famintos são alimentados. Mas Henry não dispõe de recursos financeiros e passa por muitas dificuldades até Mitch decidir ajudá-lo. E é entre o judaísmo e o cristianismo que Mitch encontra lugar para exercitar sua fé.

Tenha um pouco de fé é uma lição para a vida, afinal, um livro que me fez chorar compulsivamente a ponto de ter que fechá-lo e não conseguir ler novamente de tanto que as vistas embaçavam, só pode merecer nota 10 e uma resenha medíocre, porque só quem ler, vai conseguir entender que não dá pra resumir em poucas palavras a enorme lição de fé que se aprende ao fim dele.

"Andei um quilômetro com o Prazer;
Ele conversou o tempo todo;
Mas não me deixou nem um pouco
mais sábio
Apesar de tudo o que disse.

Andei um quilômetro com a Tristeza,
E ela não disse uma palavra;
Mas, ah! As coisas que aprendi
Quando a Tristeza andou comigo!"

Robert Browning Hamilton

beijos,
Deb

'Ele dorme durante as tempestades'

"Amigos, se cuidarmos das coisas importantes da vida, se formos corretos com aqueles que amamos e nos comportarmos bem com nossas famílias, nossa vida não será amaldiçoada com a dor lancinante das questões não resolvidas. Nossas palavras serão sempre sinceras, nossos abraços serão apertados. Nunca chafurdaremos na agonia do 'Se eu tivesse agido assim...'. Poderemos dormir durante a tempestade.
E quando for a hora, nosso adeus será completo."


Do livro 'Tenha um pouco de fé' de Mitch Albom.

Lá do alto

Olhando para o passado hoje, voltando aos meus quatorze/quinze anos, por exemplo, eu fico pensando em como minha vida era 'fácil'. Minha maior preocupação era passar no Cefet/Coltec e se não passasse, para qual escola eu iria. Também me preocupava se minhas amizades do ensino fundamental durariam para sempre, apesar de eu não ter muita noção do que era 'para sempre'. Preocupava-me se meus pais descobririam que metade do valor da altíssima conta de telefone era resultado das minhas intermináveis conversas com minhas 'eternas' melhores amigas. Eram preocupações legítimas para aquela época, mas que hoje parecem totalmente banais.

E hoje, a Débora de vinte e um anos se pegou, no alto de uma montanha, olhando para a Débora de quinze anos, e pensando em como ela deveria ter se compreendido mais, se valorizado mais, entendido mais suas escolhas, mas ela não sabia naquela época. E ainda não sabe muita coisa, mas o que ela sabe, faz sentido, e ela pôde ajudar e abrir a cabecinha de uma aluna dela.

Essa aluna faz parte de uma turma que está nos seus quatorze/quinze anos, cheios de energia, mas cheios de 'problemas', os quais, eles ainda não sabem, mas daqui uns 5 anos vão fazê-los rir.
C, minha aluna preferida e da qual já falei algumas vezes aqui, é uma menina linda, bacanérrima e tem uma inocência que é bonita demais de se ver. Ela tem uma certa semelhança com aquilo que eu gostaria de ser quando era da idade dela, e acho que é por isso que eu tenho um carinho super especial por ela. Mas então, hoje ela chegou na aula atrasada e com uma carinha péssima. Ficou a aula inteira de cabeça baixa e só levantava quando eu reforçava que o exercício era importante e ao final, quando fomos tirar os papéis para o nosso amigo-doce, ela também parecia um pouco melhor. Mas foi quando fui lanchar entre o intervalo de uma aula e outra que pude conversar com ela e descobrir um pouquinho do coração dela.

Cheguei lá e C estava sentada com dois amigos, não quis atrapalhar e nem bancar 'a professora'. Peguei meu lanche e sentei em outra mesa. C, que me chama de Dézinha, me viu e veio puxar assunto. Aproveitei a deixa pra perguntar porque ela estava triste. Ela ficou meio relutante, mas sem eu forçar, ela começou a falar. Disse que a vida dela era uma droga, que nada dava certo pra ela e eu pedi pra ela me dar um exemplo de um problema e eis que o tal exemplo foi 'Eu não vou passar no Cefet porque eu sou burra'.

D. 'Uai, e o que que tem se não passar? Você quer tentar vestibular pra quê?'
C. 'Pra Música'
D. 'E o que cê vai caçar no Cefet?'

Comecei a mostrar pra C que ela não tem que passar no Cefet. Que se ela passar, ótimo, mas que isso não é tudo na vida. Que eu não passei e, graças a Deus por isso. O que eu, hoje estudante de Letras, iria fazer com um curso técnico de Eletrônica sendo que eu num sei nem o que é uma função, um algarítmo... ? Tentei mostrar pra C que a vida é difícil mas que dá pra ser divertida demais também. Que ela, uma menina tão bacana e linda, tem mais é que se divertir hoje e não viver 10 anos a frente do presente. Que ela tem mais é que sonhar, que aproveitar os amigos hoje, a escola, a família. E fiquei feliz demais quando, D, melhor amiga de C, chegou na lanchonete e nos viu conversando. Daí C viu como viver o hoje é muito melhor, que amanhã, a gente não sabe de nada e que o que importa mesmo, é ter o coração aberto, a cabeça cheio de sonhos e muita força de vontade, que muita coisa pode dar errado, mas e daí? A gente ta aqui pra aprender e rir com os erros também. E enchi meu coração de alegria quando vi aquele sorrisão de volta ao rosto de C. E fiquei feliz porque sei que, hoje, eu fiz diferença na vida de alguém...

beijos,
Deb

É fim de semestre, mas eu ainda to viva!

Esses últimos dias têm sido corridos que só e eu cheguei à conclusão de que fim de semestre deveria constar no dicionário como a definição de ‘Loucura’. Porque sou só eu que fico louca quando percebo que todos aqueles trabalhos que eu fiquei fazendo hora para fazer durante seis meses, de repente, se uniram todos contra mim e fizeram uma revolução armada com direito a um escândalo danado gritando aos quatros ventos ‘Nós precisamos ser feitos’? Digam-me que vocês também passam por isso, que eu não sou a única irresponsável nesse planeta Terra. Mas então eis que eu, que deveria estar fazendo um trabalho (ou vários) vim escrever um pouquinho, dar moral pra vocês que me escutam tão pacientemente e contar das badalações da minha vida social.

Mesmo os dias tendo sido punk e mesmo não devendo, eu tenho encontrado tempo para minha vida social. Quarta passada foi aniversário da minha amiga Flambs Barbarela (Flambs é um adjetivo que inventamos para pessoas altamente ‘sexy’). Eu matei aula (o que eu não deveria ter feito) para prestigiá-la e foi tããão legal. Ainda bem que eu fui. Tanta gente legal, uma noite agradável, música e comida boas.

No domingo eu fui ao show de uma banda que eu nem conhecia e ainda bem que eu fui. Paty, outra amiga Flambs, ganhou ingressos para o show do Phoenix e a gente, super leiga, foi assim mesmo. E agora eu descobri que eles são uma das minhas bandas favoritas (hiperbólica eu). Paty é super divertida, uma ótima companhia mesmo. E ela também chamou um amigo dela, o divertido Bronco, para ir conosco. E foi óóóótimo. Gente bonita, gente bacana, música boa e boas risadas.

E ontem aconteceu, talvez, a coisa mais inusitada desses últimos dias. Bati um super papo com uma menina da minha sala que, antes, eu mal cumprimentava. Sabe aquelas pessoas pelas quais você tem uma admiração estranha e secreta. Não sei se vocês têm isso, mas eu tenho. Eu tenho uma estranha ‘mania’ de admirar as pessoas sabe-se lá por que razão; uma vontade de ser amiga delas. (Eu sei que isso é bem estranho, mas estranho ou não, essa sou eu). E essa menina era uma dessas pessoas. Até que um dia a gente começou a conversar por causa de uma matéria, estudamos juntas, meio que por acaso e acabamos descobrindo umas afinidades. E ontem eu, com toda minha cara de ouvido, fiquei um bom tempo conversando com ela. Foi super legal e eu continuo achando engraçado como as pessoas confiam em mim com tão pouco tempo que me conhecem.

Mas então, deixem-me ir agora porque vários trabalhos me esperam.

 Ah, mas antes preciso falar que consegui ficar com B na matéria mais cabulosa desse semestreeeee., Fonologia do Inglês. Precisava de 31 numa prova valendo 35 e tirei 32! Ainda tenho 1 ponto pra esfregar na cara daquele professor insuportável! Hahaha

Beijos,
Deb

Em linha (nada) reta

Eu tava aqui pensando em como eu sou uma 'wavy line'. Lembro de quando eu estava lendo Série Katie e tinha uma parte que o Eli, amigo da Katie, a descreve assim, sendo uma espécie de 'linha curvilínea'. E eu acho que eu sou assim também.

Minhas emoções variam demais. Sei que isso é, provalmente, reflexo da TPM e que eu já deveria ter me acostumado com isso, mas fato é que eu sou daquelas pessoas que está sempre 'all over the place'. Minha mente não funciona 'em etapas', ela está em todas as etapas de uma vez. Meus planos às vezes começam no fim, vão pro começo, passam pelo meio e, vez ou outra, mudam de repente. Mas eu me entendo (ou tento). O que as pessoas podem chamar de desorganização (e eu às vezes chamo também), eu to aprendendo a chamar de 'eu', o que pode parecer impulsividade, sou 'eu'. É que isso já faz parte de mim, sabe? Eu tento planejar as coisas e seguir uma linha de raciocínio, e quando é preciso, eu até consigo seguir as regras e a estrutura, mas quando ta só nas minhas mãos, quando depende só de mim, o negócio é ir fazendo. Eu vou aprendendo as regras do jogo a medida que eu vou jogando e é assim que eu sou. Vou tomando as decisões quando tenho que tomar, sem esquentar demais a cabeça pensando dias naquilo, quando for a hora, eu penso. Eu sei que isso pode até soar meio 'descompromissado', meio 'relapso', meio 'meio', mas não é.

E eu até entendo as pessoas 'straight line', aquelas que traçam um plano e vão com ele até o fim. Mas eu acho que pessoas assim têem mais dificuldade para entender os percalços da vida. Se você não consegue se divertir no percurso da caminhada, acaba virando monotonia, e a vida deixa de ter prazer. Porque planos podem mudar, o que não pode mudar é a alegria da vida. É andar de montanha russa de vez em quando e largar mão do carrossel. É viver com intensidade, correr mais riscos, dar a cara à tapa, é ter coragem de sofrer. Segurança é bom, mas como diz meu pai, 'Tudo que é demais é muito.'

A vida é assim. A minha vida é assim.

Wavy,
Deb

'Nada do que foi será'

Como é que pode sentir saudade do que nem existiu?
Eu sinto.
Sim, sinto sim.
Saudade de ter ficado mais um pouquinho.
De ter ido embora quando fiquei.
Saudade de ter lido o livro que não li, de não ter fechado aquele que eu não queria ter lido.
Uma saudade absurda daquele filme que nem assisti, daquele dia que eu podia ter dormido,
mas não dormi.
Daquele amigo que não fiz, saudade.
Saudade daquela viagem que não fiz,
dos quilos que não perdi.
Saudade das festas que não fui, e das que eu poderia não ter ido.
O abraço que não dei, o carinho que não fiz, a palavra que não disse...
De ter ficado calada, de ter sido menos franca, saudade.
Saudade de ter retribuído ao invés de ter ficado imóvel.
Do sim que eu poderia ter dito e do não que ficou pra depois e virou nunca, eu tenho saudade...
Muita saudade!


Saudosa,
Deb

Memezinho

Eu não sou muuuito fã de memes, (ou sou, mas não admito. hihi) mas eu vi esse no blog da Cintia e quis fazer.

Regras:

* Colocar a foto de tagged no post, mas ta dando erro. Depois eu coloco.

* Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você. OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder.


10 ou mais coisas sobre mim

1. Verde é a minha cor favorita.
2. Eu não gosto de abóbora.
3. Eu tenho um montão de amigos.
4. Eu faço coleção de xícaras, mas só tenho duas. (hihi)
5. Eu aaaaamo viajar.
6. Num trabalho de inglês da escola, minha irmã disse que eu sou uma irmã muito legal, mas que às vezes sou chata.
7. Eu acho meu pai a pessoa mais engraçada do mundo.
8. Eu sei absolutamente NADA sobre química.
9. Eu to ficando com preguiça de terminar esse meme.
10. Não vejo a hora desse semestre acabar e as férias chegarem.

5 manias

1. Eu sempre como no mesmo prato há uns 10 anos.
2. Eu fico fazendo um barulho estranho com a boca. Eu não percebo, e meu pai sempre me xinga.
3. Minhas orações sempre começam com 'Senhor meu Deus e nosso Pai'
4. Eu não consigo dormir se a porta do guarda-roupas estiver aberta.
5. Eu sempre tiro um pedacinho minúsculo do pão e como a parte maior, porque eu acho que não vou dar conta de comer o pão inteiro. Minha mãe odeia quando abre o saco de pão e tá cheio de 'pedacinhos' lá.

5 coisas que me irritam

1. A insistência da minha irmã.
2. Não poder dormir quando to com sono.
3. As frescuras da minha mãe.
4. Gente curiosa.
5. Pseudo-cults.

6 coisas que eu adoro

1. Estar com meus amigos.
2. Viajar.
3. Viajar com a Bel.
4. Inglês
5. Chocolate.
6. Tocar violão.

5 Hobbies

1. Viajar
2. Tocar violão.
3. Ouvir música.
4. Traduzir.
5. Escrever.

5 coisas que ninguém (ou quase ninguém) sabe sobre mim

1. Eu tenho uma lista de coisas para fazer antes de eu morrer. (é porque depois de morta não dá. hehe)
2. Belzinha e eu temos um caderno de memórias.
3. Eu nunca fiquei internada.
4. Eu já tomei uma pedrada na cabeça.
5. Eu já fui à NASA

Meu maior sonho (tenho 2, tá?)

Ser mãe.
Traduzir um Best Seller.

Meu maior medo

A ausência de algumas pessoas.

As coisas mais importantes da vida

Deus
Família
Amigos
Viajar

Não vou taggear ninguém. Quem quiser fazer, faça.

beijos,
Deb

Eu e os animais

'Oh, que cachorro bonitiiiiiinho'
'Ah, que gatinho foooofo'
'Olha só esse sagui'
'E esse jacaré do papo amareloooo' Cuti cuti cuti.

Certamente essas frases não foram ditas por mim porque eu confesso: Não sou das maiores fãs de animais! Não sei cuidar de bichos. Ou eu dou comida demais ou comida de menos, ou não consigo cativá-los e eles acabam me mordendo, ou eu simplesmente não vejo muita graça. Mas o engraçado é que ultimamente tem me dado uma vontade danada de ter um cachorro. Um desses que não latem, não sujam, não soltam pêlos, não mordem, não ficam doentes e não morrem que é pra eu não me apegar e depois sofrer.

É, acho que é melhor arrumar um de pelúcia mesmo, né? É por isso que eu digo que sou muito melhor com pessoas...

beijos,
Deb

Eu soooou sinceeeero - mas pra quê?

Eu sempre fui uma pessoa sincera, mas essa não é a característica que mais me define e eu acho isso bom. Eu acho que se fosse pedido para algum amigo meu me definir com uma palavra, 'sincera' não seria a primeira palavra que viria a mente desse amigo. (ou pelo menos eu acho que não)

Minha sinceridade é do tipo que se você pergunta, eu falo. Mas eu quase sempre penso antes de falar, porque eu acho que nem todo mundo quer que a gente seja realmente sincero. Um exemplo disso, é aquela amiga que te encontra numa festa e pergunta, 'Essa roupa ta boa, amiga?' Pô! Primeiro que eu acho essa pergunta super desnecessária. Já que ta lá, não vai adiantar nada perguntar se ta bom ou não. Se tiver ruim, ela vai embora? Mas se perguntou, eu tenho que responder, né? E mesmo se ela estiver horrível, eu provavelmente não vou ter coragem de acabar com a festa da menina. Pra que eu preciso ser sincera nessa hora? Talvez muita gente condene essa atitude; ache que não ser sincero é ser mentiroso. Eu acho que há maneiras diferentes de falar. Eu posso pensar numa maneira de expressar minha opinião e ser sutil ao mesmo tempo, talvez algo como 'Ah amiga, você sempre ta bem' Pronto! Acabou o assunto! Eu não dei detalhes sobre nada, a menina não vai ficar magoada e vai desencanar. 
Aquela história de 'eu não usaria, mas ficou ótimo em você' é péssima também. Se você não usaria é porque é feio. Ninguém deixaria de usar algo que é bonito, né? 

E isso tudo eu falei porque antes de ontem, eu presenciei, no mesmo dia, duas situações feias de sinceridade desnecessária. 
A primeira foi na sala de aula. No final da aula, a maioria dos meus alunos já havia terminado a atividade de revisão para a prova. R, então, foi se sentar perto de T. T, um menino muito bacana, mas sincero demais, foi logo dizendo. 'Nu, R, cê ta fedendo!' Eu não acreditei no que ouvi. R, um menino suuuper gracinha e incapaz de magoar alguém, disse 'Eu não' e começou a usar uns argumentos do tipo 'Você não tem prova...' Mas T insistia 'Nossa, foi só você chegar que deu o maior fedor aqui' Alguns dos outros alunos reprimiram a atitude de T e eu achei isso super legal. Aproveitei disso para fazer a maior cara de reprovação pra T e mandá-lo parar, e pra não deixar ninguém mais sem graça, dei por encerrado o assunto. Todos foram embora e T ficou arrumando seu material, aproveitei pra dar uma 'sentada nele'. Disse que há momentos que mesmo que estejamos certos, nós não precisamos expressar nossas opiniões. Devemos pensar nas pessoas pra não as ridicularizarmos. Enfatizei o fato de ele poder ter magoado R e do clima chato que poderia ficar entre eles por algo que T poderia ter, simplesmente, evitado. T pareceu ter reconhecido o erro e eu o encorajei a se desculpar com R. Não sei se ele o fará, acho que desculpas não devem ser obrigadas, mesmo porque ele já é grandinho e precisa entender que ele é quem deve tomar essa decisão. Espero que ele a tome, mas se não tomar, que, pelo menos, pense das próximas vezes, antes de magoar alguém por bobeira.

Logo após a aula, outra situação ocorreu, mas foi entre professores. Eu já ia comentar do incidente na minha sala, mas nem pude, porque vi algo pior acontecendo entre 'gente grande'.Estávamos eu e mais duas professoras na sala dos professores. Eu folheava uma revista e as outras duas mexiam no computador. L perguntou se tínhamos Facebook. Me adicionou e depois adicionou P. Quando ela viu a foto de P, disse 'Nossa, P, preciso ser sincera. Você não ta boa nessa foto!' Caraca, eu fiquei com a maior vergonha alheia pelas duas. Pela menina que falou, que é uma sem noção, na minha opinião e por P que, mesmo sendo uma pessoa desencanada, ficou visivelmente sem graça. E L não se dava por vencida, como se não bastasse, ficou lá dando detalhes do motivo da foto não estar boa. 'Ah, é porque você está com cara de cansada, ta assim, assado...' E quem é que perguntou? Ela olhava pra mim, meio que querendo um apoio moral, que eu endossasse a 'tese dela' mas eu tava tão sem graça que só dei um risinho xoxo e continuei folheando a revista. P tentava se justificar, 'Ah, é que to cansada mesmo e não tenho outras fotos minhas no meu computador.' Olha que situação mais constragedora! Você ter que ficar se justificando em cima de uma opinião que você nem pediu! Fato é que L não parava de falar e só piorava a situação. Eu acabei ficando sem paciência e saí da sala. Fiquei com uma antipatiazinha da menina. E nela eu não podia dar uma sentada, né? Mas minha forma de 'protesto' foi ter saído da sala sem concordar com nada do que ela disse.

E é esse tipo de sinceridade que eu acho feia e desnecessária. Falando do segundo caso, eu penso que se elas fossem amigas, não estivessem em público, e a menina tivesse como mudar a foto, seriam outros quinhentos. E mesmo assim, teria que haver um bom senso. Nem sempre a opinião da gente importa. Tem horas que a gente pode guardar a língua dentro da boca simplesmente para não magoar o outro. Isso, pra mim, é um ato de amor, de se importar com o outro. Ser sincero é importante, mas se nossa sinceridade não demonstra amor primeiro, ela é vaga.

beijos,
Deb

Cidadã do mundo

Ultimamente eu tenho me proclamado 'cidadã do mundo'. Sempre achei esse sintagma nominal a coisa mais chique que alguém poderia ser. Dá uma ideia de liberdade, de gente dona do nariz, de gente que tem vontade e faz, que conhece a vida, as pessoas, o mundo. E é assim que eu ando me sentindo.

Eu não sou rica, não sou filha de papai e não sou a toa. Eu trabalho duro, vivo economizando e sou professora, e o fato de eu conhecer um monte de gente mundo a fora ajuda muito.
Ser professora tem, de todas as dificuldades, um grande benefício. Eu estou livre todos os feriados e tenho férias duas vezes por ano. Não ganho tanto dinheiro, mas economizando, eu consigo conhecer esse mundão de meu Deus.

Muita gente não entende, inclusive minha mãe. Ela anda 'jogando na minha cara' que eu preciso comprar roupa, sapato e parar de viajar um pouco. Mas como assim? Isso, sinceramente, é impensável pra mim. Depois que eu comecei com essa história de viver cantando 'O pé na estrada eu vou botar, e o coração eu quero abrir...' (do filme Irmão Urso) eu não consigo parar. Eu vivo pagando minhas dívidas e juntando dinheiro pra viajar. Tô cheia de planos e vivo enfiando meus amigos nesses planos. Porque viajar sozinha também não rola, né?

Eu quero mesmo é mochilar e viver um pouquinho em cada pedacinho do mundo de todo mundo.

Deb 

Mais uma do meu paiLhaço.

Estávamos assistindo um jornal e eu percebi que os apresentadores que costumavam apresentar o jornal em pé, agora estavam sentados.

Eu: 'Olha, eles estão sentados de novo.'
Ele: 'É que ela tá com problema de varizes e ele tá com problema de hemorróidas'

HUAHUAHAUHAUHAUAH

Deb

Então é Natal?


Essa semana me dei conta de uma coisa: o Natal está chegando mais uma vez.
Cheguei à essa conclusão quando fui renovar um livro na biblioteca da faculdade e me deparei com uma árvore de Natal enorme e linda montada logo na entrada. No dia seguinte, passei pelo shopping e pude confirmar o que eu 'suspeitei desde o princípio', pois a casinha do Papai do Noel também já estava lá, com todas as suas renas, bolinhas coloridas e presentes. Mas o que mais me surpreendeu não foi o fato de ainda estarmos no início de Novembro, mas, sim, de que já vai fazer um ano desde o último Natal!

O Natal do ano passado foi um dos mais especiais pra mim. Papai do Céu e não o Noel, por sua infinita bondade e amor e não por eu ser uma boa menina, me enviou três lindos presentes, uma semana antes do Natal: Annie, Débinha e Dan, com quem passei dias inesquecíveis.

Já planejávamos esse encontro há um tempo e foi maravilhoso poder conhecê-los pessoalmente e passar momentos agradáveis em companhia deles. Annie e Dan foram embora alguns dias antes do Natal, mas passei a data com a Débinha e foi super legal! De presente de Natal, Dan virou meu namorado, e, este ano, vou passar o Natal com ele, lá em Manaus.

Eu já amo o Natal só pela alegria que a data possui, pela união das famílias, pelos sorrisos, abraços, presentes e todo o carinho que um monte de gente acha hipócrita por ser só em 'um dia do ano'. Antes em um do que em nenhum, né? Mas, acima de tudo, amo o Natal porque é o aniversário da Pessoa que eu mais amo no mundo.

Pra dizer a verdade, eu não acredito nessa história de que Jesus nasceu em Dezembro, devido a uma porção de fatores. Mas tenho certeza de que um dia Ele nasceu, viveu como humano, sofreu perseguições e humilhações e, depois de todo sofrimento, ainda morreu no meu lugar, só pra que, hoje, eu tivesse vida.

Portanto, se escolheram 25 de Dezembro para comemorar o nascimento do meu Salvador, vou me alegrar e render a Ele a minha gratidão por todos os presentes, bençãos e sorrisos que ele me proporciona e todo o cuidado e carinho que Ele tem comigo, não só no Natal, mas durante todo o ano. Vou celebrar não somente o nascimento daquele bebêzinho na Terra, numa manjedoura em Belém, mas, principalmente, o fato dEle renascer todos os dias, dentro no meu coração.

Beijos,

Bel.

Oh fim de semana!

Fim de semana delícia foi esse! Vou deixar, então, uma frase que eu achei super impactante:

"A expressão direta do amor é identificar uma necessidade e agir. Simples e prático assim."

E um refrão delicinha de uma música que ouvi, de uma moça chamada Amanda Sá. Achei o Myspace dela e confesso que ela é muito melhor ao vivo! A música se chama 'Fim de semana'. Ouve lá!
http://www.myspace.com/amandadesa1

"Pensei tanto sobre nós dois,
Eu tinha planos pro nosso amor.
Como é que pode o tempo apagar
Tudo que um dia você me deixou."


beijos,
Deb

O mistério dos velhinhos 'vampiros'

Criança tem uma imaginação que eu tenho certeza que, se gerasse força, seria capaz de fornecer energia para uma cidade inteira e a minha, claro, não era diferente.

Na minha rua tem um casal de velhinhos que moram hoje numa casinha bem ajeitadinha, de muros verdes e àrvores bem cuidadas, mas nem sempre foi assim. Eles eram, na minha infância, as pessoas mais misteriosas desse mundo. Eu jurava que eles tinham um quê de vampiros, mas ao mesmo tempo, eu não queria acreditar nisso. Eles tinham uma aparência tão inocente.

Lá pelos meus 10 anos, eu comecei a ir para a escola sozinha. A escola fica na minha rua e por consequência, eu passava, todos os dias, na porta da casa dos 'vampiros'. A casa, naquela época, não era ajeitada. Era feia, tinha um quintal mal-cuidado e as árvores não eram tão verdes quanto as do restante da vizinhança. Mas o que mais intrigava no casal de velhinhos 'vampiros' é que eu raramente os via. Intrigava-me o fato de eu nunca vê-los na padaria, no açougue, no supermercado, na farmácia, no posto de saúde, em lugar nenhum. As raras vezes que eu os via, o velhinho estava capinando o quintal feio de sua casa feia e a velhinha estava varrendo a porta feia de sua casa feia. Era um absurdo para a minha mente jovenzinha. Mas a vida foi seguindo e fui alimentando na minha cabeça o fato de que ou o casal era mesmo vampiro e só saía às compras à noite, quando todo mundo já estava dormindo, ou eles tinham um compartimento secreto em casa, onde eles tinham tudo que precisavam, e quanto mais usavam, mais tinham.

Fato é que, como disse, a vida foi seguindo. Hoje eu sou adulta e ando muito mais pelo bairro do que antes. Passo pela casa dos 'vampiros' muito mais vezes que antes. Com o passar dos anos, fui vendo-os mais, não com tanta frequência quanto vejo os meus outros vizinhos, mas vi o velhinho arrumando a casa que hoje já nem é mais feia e a velhinha, algumas vezes, no sacolão. Mas é só! Talvez eles não sejam vampiros, talvez eles não tenham um compartimento secreto em casa, mas eu juro e descubro que há algo de estranho com aqueles velhinhos. Ah, tem!

beijos,
Deb

P.S.: Não me venha falar de Crepúsculo e derivados aqui. Eu odeio essa 'saga' toda e o título do post nada atem a ver com essa febre idiota! #toleranciazero

Até logo procrastinação!

Já disse que eu não gosto de estudar? Não? Mas eu não gosto! Não gosto mesmo e isso é fato. Nem adianta vir me dizer que 'estudar é importante pra ser alguém na vida' que essa história de 'ser alguém na vida' é a coisa mais esquisita que eu ouço desde que era criança. Coisa mais engraçada! Todo mundo é alguém na vida, ora bolas. Se você existe, é alguém!

Mas não gostar de estudar não me faz não estudar. Eu só não estudo com tanto afinco, com tanta dedicação como deveria e poderia. Comigo tudo é na última hora, se a prova é amanhã, eu estudo hoje. Se o trabalho é pra daqui duas semanas, eu vou fazer no 13° dia, me descabelando e dizendo pra mim mesma 'por que você deixou isso pra última hora?' mas aí, eu mesma respondo 'uai, porque você é assim, né?'. É tudo na adrenalina, nos 45 do segundo tempo, pedindo uma prorrogaçãozinha de leve e dando raça pra ver se sai um golzinho, mesmo um assim, meio de barriga. E o engraçado é que sempre sai. Porque é assim que eu funciono. Eu já tentei mudar, já tentei organizar o meu tempo, mas não dá! Tocar violão é mais legal, mexer na internet é mais legal, ir às festinhas é mais legal. Estudar? Aí, estudar a gente deixa pra amanhã, pra depois, pra daqui a pouco. (Lembrei de um episódio do Menino Maluquinho em que ele diz 'Minha mãe não entende que arrumar o quarto é uma coisa que a gente quer fazer amanhã, depois, daqui a pouco, mas não agora') Agora me diz uma coisa, como é que eu, que não gosto de meter a cara nos livros e cadernos consegui passar numa faculdade federal e ainda decidi entrar no ramo da educação? Só Deus mesmo! E agora tenho que ficar cobrando dos meus alunos que eles façam o que eu acho tãããão chato de fazer, mas bem, tenho que manter a pose e fazer com que eles acreditem, pelo menos por enquanto, que 'pra ser alguém na vida' o negócio é estudar! Aff!

beijos,
Deb

Falar do quê, hein?

E eis que eu, no auge da minha falta de criatividade, peço minha amiga pra me dar um tema pra falar aqui no blog.

Paty: 'Noivados'
'Como assim, Paty? Falar do fato de que tá todo mundo noivando e a gente aqui, encalhada?'

 E o pior é que é verdade, toda vez que eu abro o Facebook tem alguém ou 'em um relacionamento sério com' ou 'noivo(a) de' ou 'casado(a) com' ou com fotos de grávida, ou do bebê que nasceu. Bem, é claro que a vida não se resume a encontrar a tampa da nossa panela, mas ter essa tampa perdida por aí bate um baita 'desesperozinho' na gente, né? (se você discorda, parabéns por ser assim, tão resolvido(a). hehe)

Mas aí a Paty diz: 'Não. Por que as pessoas ficam noivas?'
'Que raio de pergunta é essa?'

Ow, como assim? A resposta parece tão óbvia. As pessoas ficam noivas porque querem casar, né? Ou não? É igual, engravidam por quê? Engravidam porque querem ter filhos, oras! (com exceção dos acidentes) Se a pergunta ainda fosse 'Por que as pessoas namoram?' eu até entenderia. Porque tem gente que namora porque gosta, porque sente a necessidade de estar perto, porque precisa se comprometer, porque namoro, na maioria das vezes, leva ao noivado que leva ao casamento que leva à família. Mas tem os casos de namoro por pura carência também, não tem? Tipo 'eu to aqui, você ta aí, que tal ficarmos juntos?' Aí, vai! Não vou discutir o mérito dessa escolha, mas essa sim, seria uma pergunta que eu entenderia. Agora 'por que as pessoas ficam noivas' é muito óbvio, né? Se tá noivo é porque já sabe o que quer, já passou a fase de ficar testando pra ver se dar certo, é a hora de fazer acontecer. Eu, pelo menos, acho que é assim.

Depois, por fim, sem saber do que falar, Paty me sugeriu que eu falasse do feriado.
'Falar do quê? Dos mortos?'
Paty 'Fala do noivado dos zumbis no feriado.'
'Putz, Paty. Cê ta com muita criatividade. Cê quer escrever lá?' hahahaha

E bem, acabou que eu falei, falei, falei e não falei nada. Mas tudo bem, to me sentindo meio assim mesmo. Andando, andando, andando e não saindo do lugar, mas isso é assunto pra outro post.

beijos,
Deb.

P.S.¹: Meu laptop está em coma profundo. Não sei o que aconteceu, mas ele simplesmente não liga. Oremos por ele que já está no hospital e espero que não vá pro céu dos laptops, porque eu depositei 'toda minha vida' nele! Ó céus!

P.S.²: E eu estou aqui, então, no meu pc velho e fuçando as músicas que têm nele e achei um bocado de músicas do Backstreet Boys e é claro que to me acabando com 'As looooong as you loooove me' ♪

♪ "Tem gente enganando a gente"

Pessoas sanguíneas dizem sim pra tudo.
'Vamo tomar sorvete de abacaxi com jiló D. Sanguínea?' Siiiiim.
'Vamo escalar o Everest, D. Sanguínea?' Siiiiim.


Pessoas sanguíneas dizem 'sim' mesmo não podendo. Só pra agradar, mesmo quando deveriam ter dito não. Mas se elas disseram sim, elas costumam honrar suas promessas. Mesmo que demore, mesmo sem vontade, mesmo se 
a r r a s t a n d o. Elas fazem (quase sempre).


E as pessoas sanguíneas costumam levar muito a sério as promessas e os 'sins' dos outros. Se você disse que vai fazer alguma coisa, a D. Sanguínea vai contar aquilo como certo, vai planejar a vida dela contando com aquilo, por isso é muito fácil pras pessoas sanguíneas se decepcionarem. Porque muita gente, ao contrário dos sanguíneos, diz sim sem querer, mas depois diz não, afinal, nem tudo é sim pra sempre, né? (Profundo, hein?)


'Vamo viajar pra Argentina?'


'Vamooooo' (Junta dinheiro, organiza a vida e tem certeza que vai passar as próximas férias esfriando o... em Bariloche)


'Ah, acho que não vai dar mais'


'Como nãããão?' E o mundo acabou.


♪"Mas eu sei que um dia a gente aprende, se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo"


beijos,
Deb

Brooke Fraser - Eu indico!


Seguinte, se tem uma coisa que eu amo nessa vida pimpante é música. Quem me conhece sabe que eu cantarolo o dia todo, se não em alto e bom som, na minha cabeça tem sempre um maestro a todo vapor. Tudo me lembra uma música, tudo mesmo. E eu super gosto de ser assim. Portanto, como uma apreciadora da boa música, minha dica de hoje é Brooke Fraser e seu novo cd, Flags.

Brooke é da Nova Zelândia, possui 3 cds solo e faz parte do Hillsong - Austrália. Depois de 3 anos sem lançar um CD solo, Flags chegou superando todas as expectativas. O CD é tooodo bom, e apesar de estar bastante inovador, está muito a cara dela. A voz dela está muito mais 'gostosa', as músicas são daquelas que a gente ouve, ouve, ouve e quer continuar ouvindo.


Ta aí uma delícia de dueto dela com o vocalista do Aqualung. Perfeito!

E não vou ser hipócrita dizendo que comprei o cd, porque não comprei. Mesmo porque acho que nem chegou no Brasil. Baixei mesmo, e quem quiser baixar também, ta aí o link www.tehorng.com/artists/brooke-fraser/flags

Ouça e me diga se gostou.

beijos,
Deb

Who I am

Me senti uma palhaça com essa descrição super acertada sobre mim. ¬¬



Geralmente empolgada, ela confia em seus impulsos, anseia por impacto, busca sensações, valoriza a generosidade, e aspira à virtuosidade. Intelectualmente é propensa a praticar a tática muito mais do que a logística, a estratégia, e sobretudo a diplomacia.

Não se sente confortável sozinha, e busca a companhia de outras pessoas sempre que possível -- o que costuma encontrar, já que constitui uma boa companheira de diversão. Conversada, animada e esperta, ela parece sempre saber as últimas piadas e estórias, e é arisca com piadinhas e trocadilhos -- nada é tão sério ou sagrado que não possa ser motivo de piada. Também gosta de viver em ritmo acelerado. Enérgica e desinibida, cria um clima de "coma, beba e seja feliz" onde quer que vá, e a vida à sua volta pode ter um ar contínuo de festa.

Seu talento de saber desfrutar a vida é saudável na maioria das vezes, embora também a torne mais sujeita a tentações.É  impulsiva e coloca seus desejos acima de todas as coisas, o que a torna vulnerável à sedução, cedendo facilmente aos desejos dos outros, ou ao desejo do momento. O prazer parece ser um fim em si próprio para ela, e a variedade é que dá tempero à sua vida, e por isso está aberta a tentar quase tudo que a prometa ser uma boa diversão, nem sempre considerando as consequências suficientemente. Na maioria das vezes, ela fará o que tem mais vontade de fazer naquele momento ao invés do que o que é bom a longo prazo, e se as coisas não acabarem tão bem assim diz que pelo menos ganhou experiência ou culpa alguma outra pessoa por isso.

Se dá muito bem quando a vida é fácil para ela, e não se deixa envolver muito com situações que a prendam demasiadamente. Sua tolerância para a ansiedade é baixíssima, e ela evitará preocupações e dificuldades simplesmente ignorando as situações infelizes o máximo que pode. "Sempre olhar para o lado positivo" é o seu lema, e se forçada a suportar uma situação tensa e complicada (no trabalho, por exemplo, ou em um relacionamento amoroso), ela não fará estardalhaço ou será insistente na resistência. Ela se deixará aparentar verdadeiramente preocupada -- e então dará as costas e sairá pra fazer as coisas que gosta de fazer.

É super generosa. Não possui sequer uma veia de maldade ou de avareza (mesquinharia, sovina) no corpo -- o que é dela é seu – e parece ter pouca noção do que é poupar ou economizar. Essencialmente comum na aparência, ela dá o que tem para um e para todos, sem expectativa de recompensa, da mesma forma que ama livremente, e sem esperar nada em troca.

Emocionalmente expressiva e afetuosa, praticamente incapaz de esconder seus sentimentos ou de segurar sua língua. Com suas emoções tão à flor-da-pele -- vestindo o coração na manga da camisa -- tende a se apaixonar com facilidade, impulsivamente, e sempre como se fosse a primeira vez. Com a intenção de agradar a todo mundo, pode parecer volúvel, e até mesmo promíscua (aos outros), quando na verdade está simples e inocentemente compartilhando as recompensas da vida com as outras pessoas.

Não tem um interesse profundo pela escola ou por aprofundamentos acadêmicos, importando-se pouco com preparação, horários e notas. Aguenta a escola, encontrando diversão onde puder, seja no esporte, na música, na peça de teatro da escola, e especialmente brincando com seus amigos. Mas a escola tradicional é uma perda de tempo para ela, que quer= conhecer apenas para que possa fazer coisas práticas "aqui e agora".

Adora trabalhar com pessoas, prefere empregos que envolva contato ativo com outras pessoas a ocupações solitárias ou técnicas. Pode ser uma professora eficaz, especialmente no ensino fundamental, e também é boa em trabalhar com pessoas em situação de crise, é muito sensível à dor e ao sofrimento das outras pessoas, especialmente de crianças pequenas.

A felicidade para ela é quando a sua casa está cheia de pessoas, todas se divertindo, enquanto ela costura seu caminho pela festa, dando boas vindas, brincando, e rindo com as pessoas. Neste tipo de atmosfera festiva problemas familiares não estarão autorizados a aparecer.

Se quiser fazer o teste também e descobrir (ou ter certeza) da sua personalidade, clique AQUI

beijos,
Deb

TPM

De todos os significados possíveis que essa sigla possa significar, o que mais me descreve é o Tensão no Período Menstrual. Não é só pré e não é só pós, é ALL THE TIME! E apesar de eu achar chatérrima essa história de viver a mercê dessa tensão, eu preciso admitir que sou, sim, mais uma vítima dela. Culpa dos hormônios! Argh!!!

Eu sou daquelas que passa por todos os estágios possíveis. Antes da "bendita" chegar, eu sei que ela ta chegando porque eu ligo a televisão e choro! Literalmente. Não é drama. 
Todo dia, antes de ir pro trabalho, eu assisto a um jornal desses bem sangrentos mas que eu gosto, enquanto to me arrumando, tomando café etc e tal. E esse jornal é meu termômetro oficial. Qualquer notícia, seja de um sequestro que acabou em morte ao achado de uma melancia gigante na fazenda do seu Zé lá no Norte de Minas, me fazem chorar. Dá aquele aperto na garganta e eu choro, choro mesmo. Aí, é batata, é a "bendita" chegando.

Depois do estágio "sentimental sem filtro", vem, meio que se amontoando junto com a choradeira, o "impaciência sem filtro". Eu viro o cúmulo do cúmulo da falta de paciência! Qualquer coisa me deixa muito irritada, com vontade de quebrar o mundo todo com um bastão de baseball (exageraaaada). Pessoas folgadas nem queiram passar perto de mim, porque se folga é uma coisa que me irrita naturalmente, nesse período então, eu dificilmente vou segurar a língua na boca. Ah, e eu tenho uma coisa muito engraçada, quando fico nervosa, meu nariz coça. Então, nesse período, fico quase que com uma alergia constante. hahahaha

Tem também o estágio "exagero sem filtro". Nesse estágio, eu viro a hipérbole em pessoa. É tudo demais, tudo muito grande, o mundo ta acabando. As coisas têm que ser pra ontem e eu tenho que viver intensamente hoje porque sabe-se lá se vou morrer amanhã! Uma afobação só, e tempestade em copo d'água é uma constante.

E por último vem o estágio, "desabafo sem filtro". Eu preciso conversar, falar, preciso que todos me ouçam, me entendam, me amem (também conhecido como o "carente sem filtro"). Preciso que o mundo me compreenda, ora bolas! EU PRECISOOO! (olha o estágio "exagero sem filtro" entrando aí.)

Enfim, um post meio "queima-filme". Parece que eu sou A inconstante, mas não é tão assim, não. É que hoje eu já passei por todos os estágios. Agora mesmo, eu to passando do exagero pro desabafo.e Então, MUNDO, ME ENTENDAAAAAA!

beijos,
Deb

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