Tenha um pouco de fé

Tenha um pouco de fé
Mitch Albom

No princípio houve uma pergunta. - Você faria meu discurso fúnebre? E como costuma acontecer com a fé, pensei que estivessem me pedindo um favor, quando, na verdade, era eu que o estava recebendo.



Em seu primeiro livro de não ficção desde A última grande lição, Mitch Albom conta a história real de uma marcante jornada de oito anos entre dois mundos - dois homens, duas fés, duas comunidades.


Depois de receber do rabino Albert Lewis o pedido para fazer seu discurso fúnebre, Mitch passa a visitá-lo nos fins de semana. Ao mesmo tempo que mergulha de volta no mundo de fé que havia deixado para trás, conhece Henry Covington, um ex-traficante e ex-dependente químico que se tornou pastor e agora tenta manter em Detroit uma igreja em ruínas e um projeto de assistência a moradores de rua.


Movendo-se entre esses dois mundos - cristão e judeu, branco e negro, de fartura e escassez -, Mitch observa como homens tão diferentes usam a fé de forma muito semelhante: o rabino de um bairro nobre, para receber a morte que se aproxima, e o pastor de uma periferia carente, para manter de pé a si mesmo e sua igreja.


Nas realidades desiguais, questões em comum se revelam: como enfrentar as dificuldades; o que é o céu; Deus e a importância da fé. Por trás de textos, preces e narrativas de cada grupo, a unidade entre os dois mundos transparece.

Tenha um pouco de fé é a trajetória de um homem em busca da crença superior que nos une, uma história sobre o sentido da vida, sobre a perda da fé e sobre ser resgatado por ela. É também um convite à reflexão e se a religião, em vez de construir barreiras, forjasse elos entre nós?
Com um nome desses, qualquer um poderia imaginar que esse é mais um livro de auto-ajuda, bem estilo Augusto Cury, mas por conhecer um outro livro do mesmo autor, eu tive certeza que não me arrependeria de comprar essa lição de vida em 239 páginas.






Após ter lido A Última Grande Lição desse mesmo autor, eu fiquei extremamente apaixonada pela capacidade que ele tem de transformar suas histórias de vida em histórias da minha vida. Tenha um pouco de fé é como vocês puderam ler na sinopse, a busca de Mitch Albom, autor e personagem do livro, pela fé. Criado nas tradições judaicas, Mitch é convidado, sem exatamente um motivo inicial que acaba por ser meio que revelado no final, a fazer o discurso fúnebre do Rabino Albert Lewis, o Rebbe, que é, há 60 anos, o rabino de uma sinagoga em New Jersey, onde Mitch cresceu e participou até se mudar para Detroit. Mitch aceita, e passa oitos anos convivendo com o Rebbe, para que ele possa ter 'material' suficiente para usar no discurso fúnebre que, com o passar dos anos, parecia ficar mais próximo.Mitch descobre nesses anos os mistérios da fé e como ela, pode ser tão simples.

A narração é entremeada com a história de Henry, um ex-viciado em drogas, traficante, presidiário e hoje, o pastor fundador do Ministério Sou o Guardião do Meu Irmão - I am my Brother's Keeper. Mitch se vê envolvido na luta de Henry para manter uma igreja em ruínas físicas e cheia de almas em processo de restauração. Henry é o pastor de uma igreja que é bem parecida com o que Deus quer de uma igreja: um verdadeiro hospital. Onde os viciados encontram lugar, os abandonados encontram um lar, e os famintos são alimentados. Mas Henry não dispõe de recursos financeiros e passa por muitas dificuldades até Mitch decidir ajudá-lo. E é entre o judaísmo e o cristianismo que Mitch encontra lugar para exercitar sua fé.

Tenha um pouco de fé é uma lição para a vida, afinal, um livro que me fez chorar compulsivamente a ponto de ter que fechá-lo e não conseguir ler novamente de tanto que as vistas embaçavam, só pode merecer nota 10 e uma resenha medíocre, porque só quem ler, vai conseguir entender que não dá pra resumir em poucas palavras a enorme lição de fé que se aprende ao fim dele.

"Andei um quilômetro com o Prazer;
Ele conversou o tempo todo;
Mas não me deixou nem um pouco
mais sábio
Apesar de tudo o que disse.

Andei um quilômetro com a Tristeza,
E ela não disse uma palavra;
Mas, ah! As coisas que aprendi
Quando a Tristeza andou comigo!"

Robert Browning Hamilton

beijos,
Deb

'Ele dorme durante as tempestades'

"Amigos, se cuidarmos das coisas importantes da vida, se formos corretos com aqueles que amamos e nos comportarmos bem com nossas famílias, nossa vida não será amaldiçoada com a dor lancinante das questões não resolvidas. Nossas palavras serão sempre sinceras, nossos abraços serão apertados. Nunca chafurdaremos na agonia do 'Se eu tivesse agido assim...'. Poderemos dormir durante a tempestade.
E quando for a hora, nosso adeus será completo."


Do livro 'Tenha um pouco de fé' de Mitch Albom.

Lá do alto

Olhando para o passado hoje, voltando aos meus quatorze/quinze anos, por exemplo, eu fico pensando em como minha vida era 'fácil'. Minha maior preocupação era passar no Cefet/Coltec e se não passasse, para qual escola eu iria. Também me preocupava se minhas amizades do ensino fundamental durariam para sempre, apesar de eu não ter muita noção do que era 'para sempre'. Preocupava-me se meus pais descobririam que metade do valor da altíssima conta de telefone era resultado das minhas intermináveis conversas com minhas 'eternas' melhores amigas. Eram preocupações legítimas para aquela época, mas que hoje parecem totalmente banais.

E hoje, a Débora de vinte e um anos se pegou, no alto de uma montanha, olhando para a Débora de quinze anos, e pensando em como ela deveria ter se compreendido mais, se valorizado mais, entendido mais suas escolhas, mas ela não sabia naquela época. E ainda não sabe muita coisa, mas o que ela sabe, faz sentido, e ela pôde ajudar e abrir a cabecinha de uma aluna dela.

Essa aluna faz parte de uma turma que está nos seus quatorze/quinze anos, cheios de energia, mas cheios de 'problemas', os quais, eles ainda não sabem, mas daqui uns 5 anos vão fazê-los rir.
C, minha aluna preferida e da qual já falei algumas vezes aqui, é uma menina linda, bacanérrima e tem uma inocência que é bonita demais de se ver. Ela tem uma certa semelhança com aquilo que eu gostaria de ser quando era da idade dela, e acho que é por isso que eu tenho um carinho super especial por ela. Mas então, hoje ela chegou na aula atrasada e com uma carinha péssima. Ficou a aula inteira de cabeça baixa e só levantava quando eu reforçava que o exercício era importante e ao final, quando fomos tirar os papéis para o nosso amigo-doce, ela também parecia um pouco melhor. Mas foi quando fui lanchar entre o intervalo de uma aula e outra que pude conversar com ela e descobrir um pouquinho do coração dela.

Cheguei lá e C estava sentada com dois amigos, não quis atrapalhar e nem bancar 'a professora'. Peguei meu lanche e sentei em outra mesa. C, que me chama de Dézinha, me viu e veio puxar assunto. Aproveitei a deixa pra perguntar porque ela estava triste. Ela ficou meio relutante, mas sem eu forçar, ela começou a falar. Disse que a vida dela era uma droga, que nada dava certo pra ela e eu pedi pra ela me dar um exemplo de um problema e eis que o tal exemplo foi 'Eu não vou passar no Cefet porque eu sou burra'.

D. 'Uai, e o que que tem se não passar? Você quer tentar vestibular pra quê?'
C. 'Pra Música'
D. 'E o que cê vai caçar no Cefet?'

Comecei a mostrar pra C que ela não tem que passar no Cefet. Que se ela passar, ótimo, mas que isso não é tudo na vida. Que eu não passei e, graças a Deus por isso. O que eu, hoje estudante de Letras, iria fazer com um curso técnico de Eletrônica sendo que eu num sei nem o que é uma função, um algarítmo... ? Tentei mostrar pra C que a vida é difícil mas que dá pra ser divertida demais também. Que ela, uma menina tão bacana e linda, tem mais é que se divertir hoje e não viver 10 anos a frente do presente. Que ela tem mais é que sonhar, que aproveitar os amigos hoje, a escola, a família. E fiquei feliz demais quando, D, melhor amiga de C, chegou na lanchonete e nos viu conversando. Daí C viu como viver o hoje é muito melhor, que amanhã, a gente não sabe de nada e que o que importa mesmo, é ter o coração aberto, a cabeça cheio de sonhos e muita força de vontade, que muita coisa pode dar errado, mas e daí? A gente ta aqui pra aprender e rir com os erros também. E enchi meu coração de alegria quando vi aquele sorrisão de volta ao rosto de C. E fiquei feliz porque sei que, hoje, eu fiz diferença na vida de alguém...

beijos,
Deb

É fim de semestre, mas eu ainda to viva!

Esses últimos dias têm sido corridos que só e eu cheguei à conclusão de que fim de semestre deveria constar no dicionário como a definição de ‘Loucura’. Porque sou só eu que fico louca quando percebo que todos aqueles trabalhos que eu fiquei fazendo hora para fazer durante seis meses, de repente, se uniram todos contra mim e fizeram uma revolução armada com direito a um escândalo danado gritando aos quatros ventos ‘Nós precisamos ser feitos’? Digam-me que vocês também passam por isso, que eu não sou a única irresponsável nesse planeta Terra. Mas então eis que eu, que deveria estar fazendo um trabalho (ou vários) vim escrever um pouquinho, dar moral pra vocês que me escutam tão pacientemente e contar das badalações da minha vida social.

Mesmo os dias tendo sido punk e mesmo não devendo, eu tenho encontrado tempo para minha vida social. Quarta passada foi aniversário da minha amiga Flambs Barbarela (Flambs é um adjetivo que inventamos para pessoas altamente ‘sexy’). Eu matei aula (o que eu não deveria ter feito) para prestigiá-la e foi tããão legal. Ainda bem que eu fui. Tanta gente legal, uma noite agradável, música e comida boas.

No domingo eu fui ao show de uma banda que eu nem conhecia e ainda bem que eu fui. Paty, outra amiga Flambs, ganhou ingressos para o show do Phoenix e a gente, super leiga, foi assim mesmo. E agora eu descobri que eles são uma das minhas bandas favoritas (hiperbólica eu). Paty é super divertida, uma ótima companhia mesmo. E ela também chamou um amigo dela, o divertido Bronco, para ir conosco. E foi óóóótimo. Gente bonita, gente bacana, música boa e boas risadas.

E ontem aconteceu, talvez, a coisa mais inusitada desses últimos dias. Bati um super papo com uma menina da minha sala que, antes, eu mal cumprimentava. Sabe aquelas pessoas pelas quais você tem uma admiração estranha e secreta. Não sei se vocês têm isso, mas eu tenho. Eu tenho uma estranha ‘mania’ de admirar as pessoas sabe-se lá por que razão; uma vontade de ser amiga delas. (Eu sei que isso é bem estranho, mas estranho ou não, essa sou eu). E essa menina era uma dessas pessoas. Até que um dia a gente começou a conversar por causa de uma matéria, estudamos juntas, meio que por acaso e acabamos descobrindo umas afinidades. E ontem eu, com toda minha cara de ouvido, fiquei um bom tempo conversando com ela. Foi super legal e eu continuo achando engraçado como as pessoas confiam em mim com tão pouco tempo que me conhecem.

Mas então, deixem-me ir agora porque vários trabalhos me esperam.

 Ah, mas antes preciso falar que consegui ficar com B na matéria mais cabulosa desse semestreeeee., Fonologia do Inglês. Precisava de 31 numa prova valendo 35 e tirei 32! Ainda tenho 1 ponto pra esfregar na cara daquele professor insuportável! Hahaha

Beijos,
Deb

Em linha (nada) reta

Eu tava aqui pensando em como eu sou uma 'wavy line'. Lembro de quando eu estava lendo Série Katie e tinha uma parte que o Eli, amigo da Katie, a descreve assim, sendo uma espécie de 'linha curvilínea'. E eu acho que eu sou assim também.

Minhas emoções variam demais. Sei que isso é, provalmente, reflexo da TPM e que eu já deveria ter me acostumado com isso, mas fato é que eu sou daquelas pessoas que está sempre 'all over the place'. Minha mente não funciona 'em etapas', ela está em todas as etapas de uma vez. Meus planos às vezes começam no fim, vão pro começo, passam pelo meio e, vez ou outra, mudam de repente. Mas eu me entendo (ou tento). O que as pessoas podem chamar de desorganização (e eu às vezes chamo também), eu to aprendendo a chamar de 'eu', o que pode parecer impulsividade, sou 'eu'. É que isso já faz parte de mim, sabe? Eu tento planejar as coisas e seguir uma linha de raciocínio, e quando é preciso, eu até consigo seguir as regras e a estrutura, mas quando ta só nas minhas mãos, quando depende só de mim, o negócio é ir fazendo. Eu vou aprendendo as regras do jogo a medida que eu vou jogando e é assim que eu sou. Vou tomando as decisões quando tenho que tomar, sem esquentar demais a cabeça pensando dias naquilo, quando for a hora, eu penso. Eu sei que isso pode até soar meio 'descompromissado', meio 'relapso', meio 'meio', mas não é.

E eu até entendo as pessoas 'straight line', aquelas que traçam um plano e vão com ele até o fim. Mas eu acho que pessoas assim têem mais dificuldade para entender os percalços da vida. Se você não consegue se divertir no percurso da caminhada, acaba virando monotonia, e a vida deixa de ter prazer. Porque planos podem mudar, o que não pode mudar é a alegria da vida. É andar de montanha russa de vez em quando e largar mão do carrossel. É viver com intensidade, correr mais riscos, dar a cara à tapa, é ter coragem de sofrer. Segurança é bom, mas como diz meu pai, 'Tudo que é demais é muito.'

A vida é assim. A minha vida é assim.

Wavy,
Deb

'Nada do que foi será'

Como é que pode sentir saudade do que nem existiu?
Eu sinto.
Sim, sinto sim.
Saudade de ter ficado mais um pouquinho.
De ter ido embora quando fiquei.
Saudade de ter lido o livro que não li, de não ter fechado aquele que eu não queria ter lido.
Uma saudade absurda daquele filme que nem assisti, daquele dia que eu podia ter dormido,
mas não dormi.
Daquele amigo que não fiz, saudade.
Saudade daquela viagem que não fiz,
dos quilos que não perdi.
Saudade das festas que não fui, e das que eu poderia não ter ido.
O abraço que não dei, o carinho que não fiz, a palavra que não disse...
De ter ficado calada, de ter sido menos franca, saudade.
Saudade de ter retribuído ao invés de ter ficado imóvel.
Do sim que eu poderia ter dito e do não que ficou pra depois e virou nunca, eu tenho saudade...
Muita saudade!


Saudosa,
Deb

Memezinho

Eu não sou muuuito fã de memes, (ou sou, mas não admito. hihi) mas eu vi esse no blog da Cintia e quis fazer.

Regras:

* Colocar a foto de tagged no post, mas ta dando erro. Depois eu coloco.

* Falar 10 ou mais coisas sobre você (qualquer coisa), 5 ou mais manias (esquisitices) suas, 5 ou mais coisas que te irritam, 5 ou mais coisas que você adora, 5 hobbies seus; 5 coisas que ninguém sabe sobre você; seu maior sonho; seu maior medo; as coisas mais importantes na vida pra você. OBVIAMENTE você não precisa escrever tudo; pode omitir algumas perguntas ou não responder.


10 ou mais coisas sobre mim

1. Verde é a minha cor favorita.
2. Eu não gosto de abóbora.
3. Eu tenho um montão de amigos.
4. Eu faço coleção de xícaras, mas só tenho duas. (hihi)
5. Eu aaaaamo viajar.
6. Num trabalho de inglês da escola, minha irmã disse que eu sou uma irmã muito legal, mas que às vezes sou chata.
7. Eu acho meu pai a pessoa mais engraçada do mundo.
8. Eu sei absolutamente NADA sobre química.
9. Eu to ficando com preguiça de terminar esse meme.
10. Não vejo a hora desse semestre acabar e as férias chegarem.

5 manias

1. Eu sempre como no mesmo prato há uns 10 anos.
2. Eu fico fazendo um barulho estranho com a boca. Eu não percebo, e meu pai sempre me xinga.
3. Minhas orações sempre começam com 'Senhor meu Deus e nosso Pai'
4. Eu não consigo dormir se a porta do guarda-roupas estiver aberta.
5. Eu sempre tiro um pedacinho minúsculo do pão e como a parte maior, porque eu acho que não vou dar conta de comer o pão inteiro. Minha mãe odeia quando abre o saco de pão e tá cheio de 'pedacinhos' lá.

5 coisas que me irritam

1. A insistência da minha irmã.
2. Não poder dormir quando to com sono.
3. As frescuras da minha mãe.
4. Gente curiosa.
5. Pseudo-cults.

6 coisas que eu adoro

1. Estar com meus amigos.
2. Viajar.
3. Viajar com a Bel.
4. Inglês
5. Chocolate.
6. Tocar violão.

5 Hobbies

1. Viajar
2. Tocar violão.
3. Ouvir música.
4. Traduzir.
5. Escrever.

5 coisas que ninguém (ou quase ninguém) sabe sobre mim

1. Eu tenho uma lista de coisas para fazer antes de eu morrer. (é porque depois de morta não dá. hehe)
2. Belzinha e eu temos um caderno de memórias.
3. Eu nunca fiquei internada.
4. Eu já tomei uma pedrada na cabeça.
5. Eu já fui à NASA

Meu maior sonho (tenho 2, tá?)

Ser mãe.
Traduzir um Best Seller.

Meu maior medo

A ausência de algumas pessoas.

As coisas mais importantes da vida

Deus
Família
Amigos
Viajar

Não vou taggear ninguém. Quem quiser fazer, faça.

beijos,
Deb

Eu e os animais

'Oh, que cachorro bonitiiiiiinho'
'Ah, que gatinho foooofo'
'Olha só esse sagui'
'E esse jacaré do papo amareloooo' Cuti cuti cuti.

Certamente essas frases não foram ditas por mim porque eu confesso: Não sou das maiores fãs de animais! Não sei cuidar de bichos. Ou eu dou comida demais ou comida de menos, ou não consigo cativá-los e eles acabam me mordendo, ou eu simplesmente não vejo muita graça. Mas o engraçado é que ultimamente tem me dado uma vontade danada de ter um cachorro. Um desses que não latem, não sujam, não soltam pêlos, não mordem, não ficam doentes e não morrem que é pra eu não me apegar e depois sofrer.

É, acho que é melhor arrumar um de pelúcia mesmo, né? É por isso que eu digo que sou muito melhor com pessoas...

beijos,
Deb

Eu soooou sinceeeero - mas pra quê?

Eu sempre fui uma pessoa sincera, mas essa não é a característica que mais me define e eu acho isso bom. Eu acho que se fosse pedido para algum amigo meu me definir com uma palavra, 'sincera' não seria a primeira palavra que viria a mente desse amigo. (ou pelo menos eu acho que não)

Minha sinceridade é do tipo que se você pergunta, eu falo. Mas eu quase sempre penso antes de falar, porque eu acho que nem todo mundo quer que a gente seja realmente sincero. Um exemplo disso, é aquela amiga que te encontra numa festa e pergunta, 'Essa roupa ta boa, amiga?' Pô! Primeiro que eu acho essa pergunta super desnecessária. Já que ta lá, não vai adiantar nada perguntar se ta bom ou não. Se tiver ruim, ela vai embora? Mas se perguntou, eu tenho que responder, né? E mesmo se ela estiver horrível, eu provavelmente não vou ter coragem de acabar com a festa da menina. Pra que eu preciso ser sincera nessa hora? Talvez muita gente condene essa atitude; ache que não ser sincero é ser mentiroso. Eu acho que há maneiras diferentes de falar. Eu posso pensar numa maneira de expressar minha opinião e ser sutil ao mesmo tempo, talvez algo como 'Ah amiga, você sempre ta bem' Pronto! Acabou o assunto! Eu não dei detalhes sobre nada, a menina não vai ficar magoada e vai desencanar. 
Aquela história de 'eu não usaria, mas ficou ótimo em você' é péssima também. Se você não usaria é porque é feio. Ninguém deixaria de usar algo que é bonito, né? 

E isso tudo eu falei porque antes de ontem, eu presenciei, no mesmo dia, duas situações feias de sinceridade desnecessária. 
A primeira foi na sala de aula. No final da aula, a maioria dos meus alunos já havia terminado a atividade de revisão para a prova. R, então, foi se sentar perto de T. T, um menino muito bacana, mas sincero demais, foi logo dizendo. 'Nu, R, cê ta fedendo!' Eu não acreditei no que ouvi. R, um menino suuuper gracinha e incapaz de magoar alguém, disse 'Eu não' e começou a usar uns argumentos do tipo 'Você não tem prova...' Mas T insistia 'Nossa, foi só você chegar que deu o maior fedor aqui' Alguns dos outros alunos reprimiram a atitude de T e eu achei isso super legal. Aproveitei disso para fazer a maior cara de reprovação pra T e mandá-lo parar, e pra não deixar ninguém mais sem graça, dei por encerrado o assunto. Todos foram embora e T ficou arrumando seu material, aproveitei pra dar uma 'sentada nele'. Disse que há momentos que mesmo que estejamos certos, nós não precisamos expressar nossas opiniões. Devemos pensar nas pessoas pra não as ridicularizarmos. Enfatizei o fato de ele poder ter magoado R e do clima chato que poderia ficar entre eles por algo que T poderia ter, simplesmente, evitado. T pareceu ter reconhecido o erro e eu o encorajei a se desculpar com R. Não sei se ele o fará, acho que desculpas não devem ser obrigadas, mesmo porque ele já é grandinho e precisa entender que ele é quem deve tomar essa decisão. Espero que ele a tome, mas se não tomar, que, pelo menos, pense das próximas vezes, antes de magoar alguém por bobeira.

Logo após a aula, outra situação ocorreu, mas foi entre professores. Eu já ia comentar do incidente na minha sala, mas nem pude, porque vi algo pior acontecendo entre 'gente grande'.Estávamos eu e mais duas professoras na sala dos professores. Eu folheava uma revista e as outras duas mexiam no computador. L perguntou se tínhamos Facebook. Me adicionou e depois adicionou P. Quando ela viu a foto de P, disse 'Nossa, P, preciso ser sincera. Você não ta boa nessa foto!' Caraca, eu fiquei com a maior vergonha alheia pelas duas. Pela menina que falou, que é uma sem noção, na minha opinião e por P que, mesmo sendo uma pessoa desencanada, ficou visivelmente sem graça. E L não se dava por vencida, como se não bastasse, ficou lá dando detalhes do motivo da foto não estar boa. 'Ah, é porque você está com cara de cansada, ta assim, assado...' E quem é que perguntou? Ela olhava pra mim, meio que querendo um apoio moral, que eu endossasse a 'tese dela' mas eu tava tão sem graça que só dei um risinho xoxo e continuei folheando a revista. P tentava se justificar, 'Ah, é que to cansada mesmo e não tenho outras fotos minhas no meu computador.' Olha que situação mais constragedora! Você ter que ficar se justificando em cima de uma opinião que você nem pediu! Fato é que L não parava de falar e só piorava a situação. Eu acabei ficando sem paciência e saí da sala. Fiquei com uma antipatiazinha da menina. E nela eu não podia dar uma sentada, né? Mas minha forma de 'protesto' foi ter saído da sala sem concordar com nada do que ela disse.

E é esse tipo de sinceridade que eu acho feia e desnecessária. Falando do segundo caso, eu penso que se elas fossem amigas, não estivessem em público, e a menina tivesse como mudar a foto, seriam outros quinhentos. E mesmo assim, teria que haver um bom senso. Nem sempre a opinião da gente importa. Tem horas que a gente pode guardar a língua dentro da boca simplesmente para não magoar o outro. Isso, pra mim, é um ato de amor, de se importar com o outro. Ser sincero é importante, mas se nossa sinceridade não demonstra amor primeiro, ela é vaga.

beijos,
Deb

Cidadã do mundo

Ultimamente eu tenho me proclamado 'cidadã do mundo'. Sempre achei esse sintagma nominal a coisa mais chique que alguém poderia ser. Dá uma ideia de liberdade, de gente dona do nariz, de gente que tem vontade e faz, que conhece a vida, as pessoas, o mundo. E é assim que eu ando me sentindo.

Eu não sou rica, não sou filha de papai e não sou a toa. Eu trabalho duro, vivo economizando e sou professora, e o fato de eu conhecer um monte de gente mundo a fora ajuda muito.
Ser professora tem, de todas as dificuldades, um grande benefício. Eu estou livre todos os feriados e tenho férias duas vezes por ano. Não ganho tanto dinheiro, mas economizando, eu consigo conhecer esse mundão de meu Deus.

Muita gente não entende, inclusive minha mãe. Ela anda 'jogando na minha cara' que eu preciso comprar roupa, sapato e parar de viajar um pouco. Mas como assim? Isso, sinceramente, é impensável pra mim. Depois que eu comecei com essa história de viver cantando 'O pé na estrada eu vou botar, e o coração eu quero abrir...' (do filme Irmão Urso) eu não consigo parar. Eu vivo pagando minhas dívidas e juntando dinheiro pra viajar. Tô cheia de planos e vivo enfiando meus amigos nesses planos. Porque viajar sozinha também não rola, né?

Eu quero mesmo é mochilar e viver um pouquinho em cada pedacinho do mundo de todo mundo.

Deb 

Mais uma do meu paiLhaço.

Estávamos assistindo um jornal e eu percebi que os apresentadores que costumavam apresentar o jornal em pé, agora estavam sentados.

Eu: 'Olha, eles estão sentados de novo.'
Ele: 'É que ela tá com problema de varizes e ele tá com problema de hemorróidas'

HUAHUAHAUHAUHAUAH

Deb

Então é Natal?


Essa semana me dei conta de uma coisa: o Natal está chegando mais uma vez.
Cheguei à essa conclusão quando fui renovar um livro na biblioteca da faculdade e me deparei com uma árvore de Natal enorme e linda montada logo na entrada. No dia seguinte, passei pelo shopping e pude confirmar o que eu 'suspeitei desde o princípio', pois a casinha do Papai do Noel também já estava lá, com todas as suas renas, bolinhas coloridas e presentes. Mas o que mais me surpreendeu não foi o fato de ainda estarmos no início de Novembro, mas, sim, de que já vai fazer um ano desde o último Natal!

O Natal do ano passado foi um dos mais especiais pra mim. Papai do Céu e não o Noel, por sua infinita bondade e amor e não por eu ser uma boa menina, me enviou três lindos presentes, uma semana antes do Natal: Annie, Débinha e Dan, com quem passei dias inesquecíveis.

Já planejávamos esse encontro há um tempo e foi maravilhoso poder conhecê-los pessoalmente e passar momentos agradáveis em companhia deles. Annie e Dan foram embora alguns dias antes do Natal, mas passei a data com a Débinha e foi super legal! De presente de Natal, Dan virou meu namorado, e, este ano, vou passar o Natal com ele, lá em Manaus.

Eu já amo o Natal só pela alegria que a data possui, pela união das famílias, pelos sorrisos, abraços, presentes e todo o carinho que um monte de gente acha hipócrita por ser só em 'um dia do ano'. Antes em um do que em nenhum, né? Mas, acima de tudo, amo o Natal porque é o aniversário da Pessoa que eu mais amo no mundo.

Pra dizer a verdade, eu não acredito nessa história de que Jesus nasceu em Dezembro, devido a uma porção de fatores. Mas tenho certeza de que um dia Ele nasceu, viveu como humano, sofreu perseguições e humilhações e, depois de todo sofrimento, ainda morreu no meu lugar, só pra que, hoje, eu tivesse vida.

Portanto, se escolheram 25 de Dezembro para comemorar o nascimento do meu Salvador, vou me alegrar e render a Ele a minha gratidão por todos os presentes, bençãos e sorrisos que ele me proporciona e todo o cuidado e carinho que Ele tem comigo, não só no Natal, mas durante todo o ano. Vou celebrar não somente o nascimento daquele bebêzinho na Terra, numa manjedoura em Belém, mas, principalmente, o fato dEle renascer todos os dias, dentro no meu coração.

Beijos,

Bel.

Oh fim de semana!

Fim de semana delícia foi esse! Vou deixar, então, uma frase que eu achei super impactante:

"A expressão direta do amor é identificar uma necessidade e agir. Simples e prático assim."

E um refrão delicinha de uma música que ouvi, de uma moça chamada Amanda Sá. Achei o Myspace dela e confesso que ela é muito melhor ao vivo! A música se chama 'Fim de semana'. Ouve lá!
http://www.myspace.com/amandadesa1

"Pensei tanto sobre nós dois,
Eu tinha planos pro nosso amor.
Como é que pode o tempo apagar
Tudo que um dia você me deixou."


beijos,
Deb

O mistério dos velhinhos 'vampiros'

Criança tem uma imaginação que eu tenho certeza que, se gerasse força, seria capaz de fornecer energia para uma cidade inteira e a minha, claro, não era diferente.

Na minha rua tem um casal de velhinhos que moram hoje numa casinha bem ajeitadinha, de muros verdes e àrvores bem cuidadas, mas nem sempre foi assim. Eles eram, na minha infância, as pessoas mais misteriosas desse mundo. Eu jurava que eles tinham um quê de vampiros, mas ao mesmo tempo, eu não queria acreditar nisso. Eles tinham uma aparência tão inocente.

Lá pelos meus 10 anos, eu comecei a ir para a escola sozinha. A escola fica na minha rua e por consequência, eu passava, todos os dias, na porta da casa dos 'vampiros'. A casa, naquela época, não era ajeitada. Era feia, tinha um quintal mal-cuidado e as árvores não eram tão verdes quanto as do restante da vizinhança. Mas o que mais intrigava no casal de velhinhos 'vampiros' é que eu raramente os via. Intrigava-me o fato de eu nunca vê-los na padaria, no açougue, no supermercado, na farmácia, no posto de saúde, em lugar nenhum. As raras vezes que eu os via, o velhinho estava capinando o quintal feio de sua casa feia e a velhinha estava varrendo a porta feia de sua casa feia. Era um absurdo para a minha mente jovenzinha. Mas a vida foi seguindo e fui alimentando na minha cabeça o fato de que ou o casal era mesmo vampiro e só saía às compras à noite, quando todo mundo já estava dormindo, ou eles tinham um compartimento secreto em casa, onde eles tinham tudo que precisavam, e quanto mais usavam, mais tinham.

Fato é que, como disse, a vida foi seguindo. Hoje eu sou adulta e ando muito mais pelo bairro do que antes. Passo pela casa dos 'vampiros' muito mais vezes que antes. Com o passar dos anos, fui vendo-os mais, não com tanta frequência quanto vejo os meus outros vizinhos, mas vi o velhinho arrumando a casa que hoje já nem é mais feia e a velhinha, algumas vezes, no sacolão. Mas é só! Talvez eles não sejam vampiros, talvez eles não tenham um compartimento secreto em casa, mas eu juro e descubro que há algo de estranho com aqueles velhinhos. Ah, tem!

beijos,
Deb

P.S.: Não me venha falar de Crepúsculo e derivados aqui. Eu odeio essa 'saga' toda e o título do post nada atem a ver com essa febre idiota! #toleranciazero

Até logo procrastinação!

Já disse que eu não gosto de estudar? Não? Mas eu não gosto! Não gosto mesmo e isso é fato. Nem adianta vir me dizer que 'estudar é importante pra ser alguém na vida' que essa história de 'ser alguém na vida' é a coisa mais esquisita que eu ouço desde que era criança. Coisa mais engraçada! Todo mundo é alguém na vida, ora bolas. Se você existe, é alguém!

Mas não gostar de estudar não me faz não estudar. Eu só não estudo com tanto afinco, com tanta dedicação como deveria e poderia. Comigo tudo é na última hora, se a prova é amanhã, eu estudo hoje. Se o trabalho é pra daqui duas semanas, eu vou fazer no 13° dia, me descabelando e dizendo pra mim mesma 'por que você deixou isso pra última hora?' mas aí, eu mesma respondo 'uai, porque você é assim, né?'. É tudo na adrenalina, nos 45 do segundo tempo, pedindo uma prorrogaçãozinha de leve e dando raça pra ver se sai um golzinho, mesmo um assim, meio de barriga. E o engraçado é que sempre sai. Porque é assim que eu funciono. Eu já tentei mudar, já tentei organizar o meu tempo, mas não dá! Tocar violão é mais legal, mexer na internet é mais legal, ir às festinhas é mais legal. Estudar? Aí, estudar a gente deixa pra amanhã, pra depois, pra daqui a pouco. (Lembrei de um episódio do Menino Maluquinho em que ele diz 'Minha mãe não entende que arrumar o quarto é uma coisa que a gente quer fazer amanhã, depois, daqui a pouco, mas não agora') Agora me diz uma coisa, como é que eu, que não gosto de meter a cara nos livros e cadernos consegui passar numa faculdade federal e ainda decidi entrar no ramo da educação? Só Deus mesmo! E agora tenho que ficar cobrando dos meus alunos que eles façam o que eu acho tãããão chato de fazer, mas bem, tenho que manter a pose e fazer com que eles acreditem, pelo menos por enquanto, que 'pra ser alguém na vida' o negócio é estudar! Aff!

beijos,
Deb

Falar do quê, hein?

E eis que eu, no auge da minha falta de criatividade, peço minha amiga pra me dar um tema pra falar aqui no blog.

Paty: 'Noivados'
'Como assim, Paty? Falar do fato de que tá todo mundo noivando e a gente aqui, encalhada?'

 E o pior é que é verdade, toda vez que eu abro o Facebook tem alguém ou 'em um relacionamento sério com' ou 'noivo(a) de' ou 'casado(a) com' ou com fotos de grávida, ou do bebê que nasceu. Bem, é claro que a vida não se resume a encontrar a tampa da nossa panela, mas ter essa tampa perdida por aí bate um baita 'desesperozinho' na gente, né? (se você discorda, parabéns por ser assim, tão resolvido(a). hehe)

Mas aí a Paty diz: 'Não. Por que as pessoas ficam noivas?'
'Que raio de pergunta é essa?'

Ow, como assim? A resposta parece tão óbvia. As pessoas ficam noivas porque querem casar, né? Ou não? É igual, engravidam por quê? Engravidam porque querem ter filhos, oras! (com exceção dos acidentes) Se a pergunta ainda fosse 'Por que as pessoas namoram?' eu até entenderia. Porque tem gente que namora porque gosta, porque sente a necessidade de estar perto, porque precisa se comprometer, porque namoro, na maioria das vezes, leva ao noivado que leva ao casamento que leva à família. Mas tem os casos de namoro por pura carência também, não tem? Tipo 'eu to aqui, você ta aí, que tal ficarmos juntos?' Aí, vai! Não vou discutir o mérito dessa escolha, mas essa sim, seria uma pergunta que eu entenderia. Agora 'por que as pessoas ficam noivas' é muito óbvio, né? Se tá noivo é porque já sabe o que quer, já passou a fase de ficar testando pra ver se dar certo, é a hora de fazer acontecer. Eu, pelo menos, acho que é assim.

Depois, por fim, sem saber do que falar, Paty me sugeriu que eu falasse do feriado.
'Falar do quê? Dos mortos?'
Paty 'Fala do noivado dos zumbis no feriado.'
'Putz, Paty. Cê ta com muita criatividade. Cê quer escrever lá?' hahahaha

E bem, acabou que eu falei, falei, falei e não falei nada. Mas tudo bem, to me sentindo meio assim mesmo. Andando, andando, andando e não saindo do lugar, mas isso é assunto pra outro post.

beijos,
Deb.

P.S.¹: Meu laptop está em coma profundo. Não sei o que aconteceu, mas ele simplesmente não liga. Oremos por ele que já está no hospital e espero que não vá pro céu dos laptops, porque eu depositei 'toda minha vida' nele! Ó céus!

P.S.²: E eu estou aqui, então, no meu pc velho e fuçando as músicas que têm nele e achei um bocado de músicas do Backstreet Boys e é claro que to me acabando com 'As looooong as you loooove me' ♪

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